A pedido da Promotoria do Torcedor, o presidente do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, Romildo Bolzan Jr., esteve na sede do Ministério Público do Rio Grande do Sul, nessa quarta-feira, 8 de setembro. O mandatário gremista entregou ao promotor de Justiça Thales Volcato informações que ajudam a identificar outras torcidas e integrantes que participaram dos atos de violência e vandalismo cometidos nas proximidades do Centro de Treinamentos Presidente Luiz Carvalho, no dia 1º de setembro.
O promotor irá analisar a documentação e, se comprovada a participação dessas torcidas e integrantes, pretende requerer ao Juizado do Torcedor a suspensão dessas organizações e a responsabilização criminal dos integrantes identificados, assim como fez com as torcidas Geral do Grêmio e Torcida Jovem e quatro integrantes.
Requerimento deferido
No dia 4 de setembro, atendendo a solicitação do Ministério Público, a Justiça determinou a suspensão das atividades da Geral do Grêmio e da Torcida Jovem, bem como de quatro integrantes, pelos atos do dia 1º de setembro. Naquela ação ajuizada pelo promotor Thales Volcato, o MP pediu que a Geral do Grêmio e a Torcida Jovem fosse suspensas por pelo menos 90 dias, a contar da liberação do acesso de torcedores aos estádios por decreto estadual referente aos protocolos sanitários de contenção da propagação da Covid-19, para que todos ou a maioria das pessoas envolvidas nos atos criminosos sejam identificados e responsabilizados criminalmente.
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No cumprimento da medida, os acusados deverão se apresentar em uma Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento, onde permanecerão entre meia hora antes e meia hora depois de cada jogo realizado em Porto Alegre, ou em estádio distante a menos de 200 quilômetros da Capital. Nos jogos mais distantes, deverão se apresentar no horário da partida, sem a necessidade de permanecer na delegacia.
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