Olá, pessoal! Tudo bem? Neste 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil, vamos compartilhar com vocês algumas informações sobre o roteiro que eu e o Alan Toigo, meu colega da página Fumicultores do Brasil, fizemos na semana passada, por Santa Catarina e Paraná. Saímos na segunda-feira e só retornamos na sexta-feira ao Rio Grande do Sul. Na terça-feira, depois de pernoitar em Lages, já estávamos na propriedade da família Zayons, em Itaiópolis (SC), sendo talvez a única com esse sobrenome em toda aquela região.
Tudo foi possível graças à receita do tabaco
Em Itaiópolis, conhecemos a propriedade do casal Aroni, 53 anos, e sua esposa Maria, 55, que há 20 anos adquiriram as terras, através do Banco da Terra, para sobre elas construir sua história, desde o princípio apostando no tabaco como principal fonte de renda. Hoje, além de Aroni e Maria, com sua bela casa (com eles mora ainda a avó Izolete, 82), residem na área os filhos Rudinei, 33, com sua esposa Sonia, 28, que são pais do Wesley, 10, e do João Miguel, de oito meses; e Rafael, 29, com sua esposa Sidineia, 25. Rudinei e Rafael construíram cada um igualmente uma bela moradia, e os Zayons, com os quais apareço na foto, fazem questão de enfatizar que tudo o que hoje possuem veio graças ao tabaco.
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Diversificação condimentada com salsinha
Já em Rio Negro, no Paraná, conhecemos a propriedade de Valdinei Fagundes dos Anjos Kanopik e Dirceu Fagundes dos Anjos (foto acima), que são tio e sobrinho e há seis anos decidiram diversificar o cultivo de tabaco, que ainda mantêm, com a produção de salsinha, apostando no mercado dos condimentos. Fazem a semeadura a lanço, em lavoura inteira, em duas épocas, inverno e verão. O primeiro corte pode ser feito 40 dias após a semeadura, e é possível realizar até sete cortes em sequência, se o clima colaborar. Vendem a salsinha, seca, a R$ 7,00 o quilo, e comentam que poderia ser mais rentável se o preço estivesse um pouco melhor para quem produz.
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Na região, lavouras se desenvolvem bem
Por aqui, na propriedade, o clima tem colaborado para o bom desenvolvimento do tabaco. Nas áreas mais baixas da região, as plantas já chegam ao ponto da retirada da flor, e, como a previsão é de chuva, talvez com vento, para esses dias, fica a preocupação com o risco de que o tabaco possa se inclinar ou cair. No geral, o clima, com dias quentes e de sol, tem sido benéfico para a cultura, e há gente já se preparando para iniciar a colheita das folhas baixeiras.
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