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Cabos soltos e desalinhados preocupam a comunidade santa-cruzense

Foto: Alencar da Rosa

Embora Santa Cruz conte desde 2017 com uma lei, de autoria do vereador Gerson Trevisan (PSDB), para assegurar que os cabos dos postes de luz sejam mantidos alinhados, não é preciso andar muitas quadras na zona central para verificar que, na prática, a regra não é cumprida. São muitos os pontos espalhados pela cidade em que cabos, sobretudo de empresas de telefonia, estão desalinhados, soltos e, o que é mais preocupante, em vários casos muito próximos de onde transitam veículos e pedestres.

O problema foi tema de pronunciamento do vereador Cleber Pereira (DEM) na última sessão da Câmara. “Além do perigo, porque nunca sabemos se o fio está ou não energizado, soma-se a poluição visual que a confusão de cabos provoca”, criticou. Conforme o parlamentar, há situações não apenas no Centro, mas também em bairros e até no interior. “Encontrei casos de fios soltos que ficam na altura de uma pessoa de estatura média. Precisamos de forma urgente uma cobrança do setor público para que a RGE fiscalize a infraestrutura de seus postes e notifique as operadoras em situação irregular. Temos que encontrar uma solução, antes que algum acidente grave devido a um choque elétrico venha a ocorrer”, alegou.

A lei prevê que a concessionária deve manter os cabos alinhados e retirar os fios não utilizados, bem como notificar as demais empresas que utilizam os postes como suporte de seus cabeamentos, sob pena de multa. Estabelece ainda que os cabos devem ser estendidos a uma “distância razoável” das árvores – o que também não se vê em vários lugares.

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