O senador Luis Carlos Heinze (Progressistas) manifestou indignação com o conteúdo de uma reportagem do jornal Folha de São Paulo veiculada na última quarta-feira. A publicação afirma que o parlamentar candelariense teria feito lobby para que laboratórios especializados na produção de material veterinário sejam liberados para fazer vacinas contra Covid-19. Além disso, estabelece ligação com a Precisa Medicamentos, em intermédio na aquisição de imunizantes.
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Na reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, Heinze disse se tratar de uma leitura “irresponsável” da articulação que fez para que as empresas especializadas na área veterinária pudessem auxiliar na produção de vacinas. “Me somei ao senador Hélio Fagundes, autor do projeto, e o texto foi aprovado por unanimidade na Câmara e no Senado”, afirmou.
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Sobre os seus contatos com laboratórios, explicou que iniciou as tratativas para buscar alternativas ao aumento do número de doses para a população. “Existia uma guerra entre Doria e Bolsonaro. Além disso, sempre estive muito envolvido com a busca da produção de vacinas nacionais.” Com esse fim, disse o senador, já existem 15 opções, das quais três estariam na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), resultado de um trabalho, acredita, em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia.
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