Rádios ao vivo

Leia a Gazeta Digital

Publicidade

CULTURA

Casa das Artes Regina Simonis vive expectativa de reabertura

Foto: Alencar da Rosa

A Associação Pró-Cultura de Santa Cruz do Sul, que acaba de completar 33 anos no dia 16 de junho, mira com bastante ansiedade a chegada a 2022. No próximo ano, o prédio da Casa das Artes Regina Simonis, ambiente mantido pela entidade, na esquina das ruas Marechal Floriano com Júlio de Castilhos, em área central na cidade, vai completar seus 100 anos. E se a data cheia por si só é um acontecimento mais do que especial no contexto arquitetônico, histórico e artístico de Santa Cruz, a resiliência que a Pró-Cultura e todas as manifestações artísticas tiveram de assumir ao longo de 2020 e ainda em 2021 torna-se mais um motivo a requerer reflexões e máximo apoio.

Depois de permanecer fechada por vários meses ao longo do ano passado, em virtude da pandemia, a Casa das Artes Regina Simonis até conseguiu realizar alguns eventos, como exposições, na reta final de 2020 e no início de 2021. Mas então o recrudescimento na transmissão da Covid-19 levou a novo fechamento. E como o local, mesmo inativo, possui gastos financeiros fixos mensais, com água, luz, telefone, segurança, limpeza e manutenção em geral, a sobrevivência foi um grande desafio.

LEIA MAIS: Casa das Artes Regina Simonis planeja buscar novos associados

Publicidade

Em entrevista aos jornalistas Maria Regina Eichenberg e Leandro Porto, no programa “Rede Social”, da Rádio Gazeta FM 107,9, no dia do aniversário de 33 anos da entidade, a segunda vice-presidente da Pró-Cultura, Maria Celita Scherer, enfatizou o quanto a diretoria teve de se desdobrar em esforços para manter o local. “É triste, estranho, ver a Casa das Artes fechada, justamente ela, que recebe artistas e todos os que amam e apreciam arte e cultura, ao longo já de tantos anos”, frisou. “Esperamos que muito em breve, já agora em julho, possamos enfim reabrir de novo.”

A Associação Pró-Cultura, mantenedora da Casa das Artes, foi fundada em 16 de junho de 1988 e num primeiro momento teve sede junto ao Centro Cultural Jornalista Francisco José Frantz, a antiga Estação Férrea, até o momento em que passou a mantenedora da Casa das Artes Regina Simonis, no prédio do antigo Banco Pelotense. A entidade é integrada por associados e simpatizantes da comunidade, com diretoria que atua de forma voluntária.

A situação de fechamento durante a pandemia implicou que inclusive atendente de secretaria e de público, via contrato com o Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), fosse dispensado. “Em virtude disso, a gente está sempre treinando novas pessoas, estagiários. E financeiramente é um desafio custear as despesas fixas. Quando há exposições, os artistas repassam percentual oriundo da venda de suas obras, e no momento, com o fechamento, nem isso está ocorrendo. Se não tivéssemos o empenho de associados, colaboradores, parceiros e alguns auxílios esporádicos das empresas, não teríamos nem como manter a casa aberta há muito tempo”, advertiu Maria Celita.

Publicidade

“Mas acho que as pessoas estão ansiosas por momentos de retomada de contato, de congraçamento, pela retomada da cultura e das artes, e esperamos que isso logo venha a ser possível”, frisou.

LEIA MAIS: Casa das Artes Regina Simonis reabre com mostra de Marcelo Hübner

Publicidade

Aviso de cookies

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdos de seu interesse. Para saber mais, consulte a nossa Política de Privacidade.