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VERANEIO

Cidade de Xangri-lá retoma discussões do plano diretor

Foto: Reprodução

Audiência pública retomou o debate após começo do processo em 2019, quando foi firmado convênio com o NTU da Ufrgs

Uma audiência pública foi realizada na noite de quinta-feira, 1º, em Xangri-lá, para a apresentação de um estudo que dará suporte a uma futura revisão do plano diretor municipal, desenvolvido pelo Núcleo de Tecnologia Urbana (NTU), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). O destino no Litoral Norte é muito procurado por veranistas de Santa Cruz do Sul e de toda a região. Muitos, inclusive, possuem casas no município.

A audiência contou com a participação da arquiteta da Prefeitura, Luiza Martins Trisch; do secretário de Planejamento, Antônio Carvalho; do procurador-geral da República, Claudio Terre do Amaral; e do professor do NTU, Benamy Turkienicz.

De acordo com o secretário Carvalho, Xangri-lá firmou um convênio com o NTU em 2019 para a coleta de dados. O objetivo é traçar um diagnóstico para solucionar problemas urbanos. Em dezembro do mesmo ano, seis oficinas foram realizadas para debate do levantamento com a comunidade. “Estamos retomando a discussão para avançar na questão da revisão do plano diretor”, comentou.

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Conforme o professor Benamy Turkienicz, os apontamentos dos principais problemas encontrados no estudo estão em um relatório de 520 páginas disponibilizado no siteda Prefeitura. “Um dos pontos mais importantes da discussão é sobre a liberação para construir edifícios em áreas ocupadas por casas, o que vai contra a preparação de determinadas ruas, sem infraestrutura para abrigar prédios”, salientou.

O trabalho foi dividido em cinco partes: consolidação da base de dados, análise e diagnóstico, simulação de cenários urbanísticos, lei do plano diretor e elaboração de termos de referência para quatro planos setoriais (águas urbanas e sistema hidrológico, mobilidade, tráfego e transportes, solos e biossistemas e turismo e lazer).

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Os principais temas apresentados foram referentes a infraestrutura de saneamento e mobilidade; acessibilidade, promoção de saúde e coesão social; riscos e desafios ambientais; potencial econômico, turístico, social e cultural; densidades, usos do solo e alturas das edificações e as tendências de crescimento demográficos. A Prefeitura vai ajustar as próximas etapas do processo com o Ministério Público.

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