Rádios ao vivo

Leia a Gazeta Digital

Publicidade

COVISHIELD

Em Santa Cruz nenhuma vacina foi aplicada fora da validade, diz Secretaria de Saúde

Foto: Rafaelly Machado

Após a divulgação nessa sexta-feira, 2, de que, segundo dados do Ministério da Saúde, vacinas poderiam ter sido aplicadas em Santa Cruz do Sul após a data de validade, a Secretaria Municipal da Saúde fez uma pesquisa sobre o uso dos lotes em questão. O resultado foi divulgado no início da tarde deste sábado, 3.

“Nossa conclusão é que Santa Cruz não aplicou nenhuma dose vencida”, disse a secretária da Saúde, Daniela Dumke. Levantamento do jornal Folha de S.Paulo indicava que três doses da vacina Covishield (Oxford/AstraZeneca), do lote 4120Z005, teriam sido administradas após a data de validade no município. A Secretaria Municipal da Saúde informa que todas as unidades deste lote, recebido no início de fevereiro, foram aplicadas até o dia 24 daquele mês, portanto, dentro do prazo de validade, que era até 14 de abril. “Trabalhamos com esses lotes (citados no levantamento da Folha de S.Paulo), sim, porém foram aplicados bem antes da validade”, acrescentou a secretária Daniela.

LEIA MAIS: Vacinas fora do prazo de validade podem ter sido aplicadas em Santa Cruz

Publicidade

Após a repercussão da reportagem da Folha, o Ministério da Saúde divulgou comunicado na noite dessa sexta-feira em que afirma que os prazos de validade das vacinas são todos observados rigorosamente e que nenhuma dose vencida foi encaminhada para estados e municípios. O levantamento do jornal apontou 26 mil aplicações de vacinas fora da validade no País, em 1.532 municípios.

LEIA MAIS: Ministério da Saúde diz que não distribuiu vacinas vencidas

A Prefeitura de Maringá, cidade que teria aplicado o maior número de doses vencidas, divulgou nota em que afirma que utilizou os produtos dentro do prazo e que o problema está no atraso para cadastro dos dados no sistema do SUS. “O lançamento no Sistema Conect SUS está diferente do dia da aplicação da dose. Isso porque, no começo da vacinação, a transferência de dados demorava a chegar no Ministério da Saúde, levando até dois meses. Portanto, os lotes elencados são do início da vacinação e foram aplicados antes da data do vencimento. Concluindo, não houve vacinação de doses vencidas em Maringá e sim erro no sistema do SUS”, explicou o secretário de Saúde da cidade paranaense, Marcelo Puzzi.

Publicidade

LEIA MAIS: ACOMPANHE A COBERTURA COMPLETA SOBRE O CORONAVÍRUS

Aviso de cookies

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdos de seu interesse. Para saber mais, consulte a nossa Política de Privacidade.