A exemplo do que já ocorre em diversas cidades do País, a falta de imunizantes está interrompendo a aplicação da primeira dose (D1) das vacinas contra a Covid-19 no Vale do Rio Pardo. Em Santa Cruz do Sul, Venâncio Aires, Vera Cruz, Vale Verde e Mato Leitão ocorre apenas a imunização com a segunda dose da Covishield (AstraZeneca/Fiocruz), enquanto as prefeituras aguardam pela chegada de novos lotes para prosseguir com a campanha e a ampliação dos grupos pelo critério da idade. Nos demais municípios, ainda há doses e as faixas etárias variam.

Apesar das intercorrências, a imunização vai avançando na região, com média de 36% da população protegida com a primeira dose e 14% com o esquema completo. Conforme os dados disponibilizados pela Secretaria Estadual da Saúde, a liderança na aplicação da D1 está com Mato Leitão, que já imunizou 42,9% da população, juntamente com Santa Cruz do Sul, que tem os mesmos 42,9%, e Vale Verde com 42,5%. Já a D2 é liderada por Vale Verde, com 17,8%, Rio Pardo, com 16,6% e Mato Leitão, com 16,2%.

No Rio Grande do Sul, a primeira aplicação das vacinas já chegou a quase metade da população vacinável (acima dos 18 anos). Conforme a atualização mais recente do acompanhamento oficial, feita às 14h35 de quarta-feira, 23, foram 4,3 milhões de primeiras doses aplicadas, chegando a 48,2% da população maior de 18 anos. A segunda já foi aplicada em 1,7 milhão de pessoas, o equivalente a 19,4% dos vacináveis.

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Em nível nacional, o Brasil atingiu a marca de 90 milhões de doses de vacinas aplicadas. Segundo o Ministério da Saúde, foram mais de 65,3 milhões pessoas que receberam a primeira aplicação. O dado equivale a 40% do público-alvo, considerando que o País tem mais de 160 milhões de brasileiros maiores de idade. Ainda segundo o ministério, entre os brasileiros que tomaram a primeira dose, 24,7 milhões já completaram o ciclo vacinal com a segunda aplicação e estão completamente protegidos da doença.

Atenção ao esquema completo
Vale sempre ressaltar que o número a ser observado quando se pensa em proteção contra a Covid-19 é o de segundas doses, que indica a quantidade de pessoas com o esquema vacinal completo e estão efetivamente imunizadas contra a doença. Os especialistas vêm chamando a atenção de forma recorrente para que a população não se considere imune ao coronavírus com apenas uma dose das vacinas que são aplicadas em duas etapas. O correto é que procurem completar o esquema quando o período estipulado pelo fabricante for alcançado.

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