Na década de 60 comprei a minha lambreta. Foi a minha primeira conquista, que era o sonho de consumo dos jovens daquela época. Adquiri do amigo Mauro Melchiors, o Tonico, que trabalhava na oficina de manutenção da Varig, um emprego bastante valorizado no mercado.
Quando havia alguma festa popular no interior, os motociclistas eram convidados para participar dos desfiles na comunidade. Juntávamos em torno de 20 lambretas e vespas, as mais populares naquele tempo. Era aquela barulheira, porque a maioria tirava o silencioso da descarga. As estradas eram de cascalho, causando até algumas quedas na viagem, além da poeira que levantava. Esses jovens da cidade faziam muito sucesso no desfile e com as meninas da localidade.
Lembrei da minha lambreta porque brinquei com meus amigos do Face que iria a São Paulo participar do passeio de motos ao qual Bolsonaro convidou. Certamente o presidente me convidaria para puxar a fila, porque minha relíquia chamaria a atenção da Globo e ele apareceria ao meu lado, já que a emissora não gosta de mostrá-lo para seus telespectadores.
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Deixando as lembranças e a brincadeira de lado, procuro entender esse fenômeno popular que está acontecendo com Bolsonaro. A oposição dele continua enorme: parte da imprensa, partidos da propalada terceira via e da esquerda. Essas críticas sistemáticas parecem que o fortalecem. Conquistou simpatia em todas as camadas sociais.
As poderosas empresas de outrora, lideradas pela Globo e a revista Veja (suas capas norteavam a política), com o Jornal Nacional sendo o noticiário líder de audiência, além do Fantástico aos domingos, tinham credibilidade. Infelizmente, esse carisma não existe mais. Hoje está mais semelhante a um grande partido de oposição ao governo. Isso os tais de “negacionistas” do povo brasileiro estão percebendo. Perdem espectadores e leitores e consequentemente, as verbas publicitárias. Enfraquecem e às vezes quebram.
As críticas com os erros são necessárias, tanto quanto os acertos do governo. O povo não quer unanimidade, e sim honestidade com a notícia. A famosa Folha de São Paulo, em sua manchete de capa, estampou: “A economia despiorou nesse trimestre”, referindo-se ao crescimento de 1,2% do PIB no Brasil. É muita má vontade com o governo.
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Essa CPI é mais um tiro no pé da oposição e que faz aumentar a popularidade do presidente. Ressuscitaram o Renan Calheiros, Aziz e Randolfe e seus companheiros de oposição. Ao invés de investigar a fundo alguns de seus governadores larápios, querem incriminar o governo Bolsonaro.
Assisti à entrevista do médico Mauro Ribeiro, presidente do Conselho Federal de Médicos. Ele disse que o vírus só tem um ano e meio e ninguém pode ter certeza de que o conhece com clareza. O grande problema é a sua politização.
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