Está quarta-feira, 16, será dia de assistir à live Groove Waves para Knorst, direto da Casa do Morro, em Cruzeiro do Sul. O projeto do DJ e produtor musical santa-cruzense William Trocourt Knorst, 31 anos, será transmitido a partir das 20 horas pelo YouTube. Mais informações sobre o show e bastidores podem ser conferidas pelo Instagram @knorstmusic. “É um momento ímpar, com muitas emoções, onde transmito músicas com bastante sentimento e acompanhadas de um bom groove. Em meio a tanto tempo sem tocar, resolvi levar minha música até a casa de cada um.”
O músico, que também é produtor de eventos e empreendedor, conta que a pandemia afetou sua rotina de trabalho, impedindo as viagens e o envolvimento com promoções. “Aproveitei o momento para estudar e me focar no estúdio, buscando novas referências, o autoconhecimento e produzindo músicas com mais liberdade artística”, relata. Com um novo set pronto, em abril surgiu a ideia de realizar a live para compartilhar a música com o público, mesmo sem poder retornar às pistas.
O Groove Waves apresenta vertentes do house (deep/tech) e techno (melodic) e contará com quatro músicas autorais, das quais três ainda não foram lançadas. O DJ explica que é uma oportunidade de retornar aos ouvidos e olhos das pessoas e também apresentar seu trabalho a quem ainda não conhece.
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O novo set de Knorst foi gravado na Casa do Morro há duas semanas, com várias câmeras e um drone. “Depois da gravação, trabalhamos em equipe na edição do material e esse resultado vocês vão poder conferir hoje”, conta.
A transmissão tem patrocínio das marcas Pensiero Clothing e a Coala Headshop. Durante a live, haverá um QR Code que direcionará o espectador para uma Vakinha de doação online. Com caráter solidário, todo o valor arrecadado durante o show será doado para instituições e ONGs da causa animal.
Carreira
O primeiro contato de William Knorst com a música eletrônica foi em meados de 2006, quando acompanhava os primos e a irmã em festas do gênero. Uma pesquisa mais aprofundada sobre cada estilo levou-o a montar um arquivo de CDs. “Em outubro de 2007, na falta de um DJ em uma festa, tive a oportunidade de tocar pela primeira vez. Depois desse dia mudou tudo para mim, eu caí de cabeça nos estudos, nas referências e técnicas.” Para o artista, a região teve um crescimento muito grande do gênero nos últimos anos, com diversidade e qualidade de eventos, ultrapassando preconceitos que existiam contra a música eletrônica.
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