A partir desta semana buscarei compartilhar dicas valiosas de leitura para leitores de todas as idades, ou interessados em todos os tipos de gêneros textuais. Para tanto, me apoiarei em minha vivência de mais de quatro décadas como leitor, nos mais de 30 anos dedicados a resenhas e à divulgação literária e ainda na formação em letras e, claro, literatura.
E a dica deste final de semana não poderia ser outra que não o romance Irmão de alma, do francês David Diop, de 55 anos, que cresceu no Senegal e na quarta-feira foi anunciado como o ganhador do Man Booker Prize International de 2021. Trata-se de um prêmio direcionado a obras do mundo todo, de diferentes línguas, e que foram traduzidas para o inglês.
Por tal razão, a premiação é dividida entre o autor e o tradutor do texto, no caso a também escritora Anna Moschovakis (em inglês o título é At Night All Blood Is Black). É um dos mais prestigiosos prêmios em todo o planeta para obra individual. É tão seleto que a própria lista longa e a lista curta levada em conta pelos jurados merecem uma conferência. E, para boa surpresa dos brasileiros, esse romance, o segundo livro de Diop, publicado originalmente em 2018, foi lançado em 2020 no Brasil.
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Com tradução de Raquel Camargo, a editora Nós assinou o volume de 128 páginas, a R$ 52,00. É uma leitura para se manter simplesmente atualizadíssimo com o que de melhor tem sido escrito (e premiado) no mundo.
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