Rádios ao vivo

Leia a Gazeta Digital

Publicidade

Da estação

Comércio de melancias mantém a tradição em Passo da Areia

Foto: Divulgação

Três caminhões de melancias são vendidos por semana. Preços vão de R$ 8,00 a R$ 15,00. Foto: Rosibel Fagundes

A safra de melancia que iniciou em dezembro na propriedade de Mario Camargo Rodrigues, 59 anos, morador de Passo da Areia, interior de Rio Pardo, prevê uma colheita de 6 mil frutas em uma área de 6 hectares. O ponto de comercialização fica em uma barraca localizada na Avenida Deputado Euclydes Kliemann, no Bairro Santo Antônio, em Santa Cruz do Sul. O preço da fruta varia de R$ 8,00 a R$ 15,00, de acordo com o tamanho. “Muita gente pergunta se as melancias são do Passo da Areia e acabam comprando porque conhecem a qualidade das frutas daquela região”, afirmou. Por dia, são vendidas em média 50 melancias.

O produtor, que segue a tradição herdada do pai, já foi destaque como melhor produtor de melancias de Rio Pardo, prêmio promovido pela Câmara de Vereadores do município em 2016. Na propriedade, ele também mantém o cultivo de melão e de milho. Sobre a lucratividade, Rodrigues afirma que o preço é o mesmo praticado no ano passado. “É o mesmo valor, enquanto isso o custo com insumos e outras coisas só aumenta. E para completar, este ano não tivemos uma colheita muito boa, o excesso de chuvas prejudicou bastante e agora com estes períodos secos prolongados precisamos irrigar direto as lavouras para garantir o desenvolvimento.”

Para manter a qualidade da fruta, o produtor afirma que os cuidados vão desde a escolha das sementes, do preparo da terra até outras técnicas. “Sempre compro sementes boas. A melancia é uma fruta muito sensível às temperaturas baixas e ao frio. O cultivo dela inicia em junho em estufas, depois em agosto fizemos o transplante das mudas para a lavoura.” Além da esposa e do filho, o produtor conta ainda com a ajuda de dois funcionários.

Publicidade

O ponto de comercialização em Santa Cruz é alugado. Por mês ele paga R$ 800,00 para manter a barraca erguida no terreno, mais o consumo de água e luz. “Se vender na nossa região perdemos muito dinheiro, assim vendemos por um valor acessível e não perdemos melancias nas lavouras.”

Por semana, três caminhões de melancias abastecem a barraca. “Quem compra sempre volta para comprar outra. Porque gosta e quando não gosta volta também e damos outra. O cliente tem que sair sempre satisfeito”, afirmou.

A banca deve permanecer no local até o mês de março. No entanto, para suprir a demanda, no final de janeiro o produtor passa a revender melancias trazidas de Encruzilhada do Sul. Além da melancia, ele também vende melões. O quilo é vendido por R$ 3,50.

Publicidade

Aviso de cookies

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdos de seu interesse. Para saber mais, consulte a nossa Política de Privacidade.