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CANDELÁRIA

Assassino de Gringo seria matador de facção criminosa

Cena do crime foi a mesma nos homicídios de Hildor Durrewald e Belmir Lovatto | Foto: Fotos: Diego Foppa/Folha de Candelária

Após prender dois suspeitos de terem participado da execução de Belmir Lovatto, 65 anos, conhecido como Gringo, a Polícia Civil de Candelária busca esclarecer de forma definitiva o crime, com a identificação do mandante. Até agora as pistas apontam para uma vingança, pois um mês antes de ser assassinado, Gringo matou Hildor Durrewald, de 54, após uma discussão. Mas não estão descartadas outras possíveis motivações.

“Pode ter sido uma retaliação, mas estamos investigando a vida dessa segunda vítima para ver se ela não tinha outros desafetos que poderiam ter pego carona na situação e terem se vingado. Por isso, não descarto nenhuma hipótese”, afirmou a delegada Alessandra Xavier. No último sábado, o suposto executor de Gringo, um jovem de 24 anos, foi preso pela Polícia Civil em sua casa, no Bairro Marilene.

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Uma das pistas que a Polícia Civil busca confirmar é a relação desse rapaz, um suposto matador de aluguel, com uma facção criminosa. “A notícia que chegou para nós, de informantes, é que ele é o pistoleiro que uma facção usa pra matar os desafetos”, complementou a delegada. Uma foto de uma quantia em dinheiro, no celular apreendido do suspeito, indicaria parte do valor recebido para executar Gringo.

No mesmo dia do crime, um motorista de aplicativo, que teria levado o matador ao encontro da vítima, foi preso em flagrante. Esse fato impôs um limite de dez dias para que o inquérito seja finalizado. O prazo terminou na última quinta-feira, o que fez com que a delegada Alessandra pedisse prorrogação por mais dez dias, solicitação acatada pela Justiça.

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Relembre
Os dois casos de homicídio chamaram a atenção na região devido ao caráter peculiar em que ocorreram. Belmir Lovatto, o Gringo, de 65 anos, foi morto no dia 26 de abril com um tiro na cabeça, pouco mais de um mês após ter assassinado Hildor Durrewald, 54, no mesmo local na Rua Botucaraí, Bairro Princesa. Os dois eram vizinhos e tinham uma rixa antiga por causa da venda de propriedades, que acabou parando na Justiça.

Na divisa dos terrenos, eles tinham uma servidão de passagem. À polícia, Gringo confessou ter atirado em Durrewald, mas alegou que agiu em legítima defesa, após uma discussão e briga. Segundo a versão apresentada por Lovatto em 24 de março, Hildor realizava obras nessa data e estaria mexendo na parte dele, o que teria dado início à desavença. Gringo disse que o vizinho pegou uma pá de construção e partiu para cima dele.

Contou que, para se defender, pegou uma arma de fogo que estava ao lado da porta do motorista de seu carro e efetuou o disparo. Desde então, a Polícia Civil vinha investigando as alegações de Lovatto para verificar se, de fato, houve legítima defesa. Contudo, o inquérito teve uma reviravolta com a morte do investigado. A partir disso, a polícia buscou esclarecer este segundo homicídio.

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“As investigações seguem para confirmarmos quem foi o autor intelectual, que mandou efetuar esse segundo homicídio. São várias as diligências ainda por fazer, por isso pedi ampliação de prazo ao Judiciário. Aguardamos também alguns laudos das perícias nos celulares apreendidos e nas imagens de câmeras”, salientou Alessandra Xavier. O novo prazo para conclusão da investigação encerra-se no dia 16 deste mês.

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