Não faz muito tempo que, quando perguntados sobre qual peça jamais usariam, fashionistas respondiam, sem muita dúvida, botas brancas. As pochetes vinham logo em seguida na lista de itens renegados pela turma da moda – mas o jogo virou. Nas últimas temporadas, toda a sorte de roupas, sapatos e acessórios esteticamente controversos têm ressurgido com força total, das ruas para as passarelas e vice-versa. Agora, outro visual por muito tempo considerado duvidoso também dá as caras: o tie-dye.
Antes associado à psicodelia da década de 1970, no melhor estilo de quem frequentava o festival Woodstock, o estilo multicolorido reapareceu nos anos 1990 com os clubbers e, em 2018, vive um novo momento. Sai o fator hippie, entra a sofisticação despretensiosa.
Grifes como Ralph Lauren e Prabal Gurung deram uma roupagem mais adulta ao tie-dye em seus mais recentes desfiles, trazendo o efeito para silhuetas estruturadas e roupas mais cool – pense em vestidos de seda, tricôs oversized e até peças de alfaiataria.
A Gucci, expert em emplacar um hit atrás do outro nas paradas da moda, também apostou no visual manchado, colocando à venda uma versão em tie-dye da camiseta com logo que fez o maior sucesso entre blogueiras, celebridades e editores.
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A Vans e a Converse, marcas queridinhas do streetwear, já lançaram mão do estilo para atualizar seus modelos mais clássicos de tênis. O sucesso da tendência no verão do Hemisfério Norte tem tudo para se repetir por aqui assim que os termômetros subirem, indo muito além da praia e dos festivais de música.
Fonte: Estadão Conteúdo
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