Maio, mês das noivas, marca a modernização das cerimônias, as quais deixaram de lado a famosa valsa para serem preenchidas pelas animadas coreografias. Para isso, muitos pombinhos têm procurado profissionais e até mesmo escolas de dança que, de olho nesta demanda, começaram a incluir a modalidade nos serviços oferecidos.
No premiado studio Movimente – Espaço Criativo, localizada no sul do País, a professora Daiane Ávila confessa que cresceu a procura por esta “dança personalizada”, e que até um clássico hollywoodiano tem caído no gosto dos casais. “As músicas e repertórios definem bem o estilo musical dos clientes. Embora predomine os ritmos clássicos e românticos, a preferida dos casamentos ainda continua sendo a música Time of my life do filme Dirty Dancing – Ritmo Quente”, revela ela que recentemente venceu como melhor professora na 2 edição do prêmio Mulheres Brilhantes e na Consagração Pública (2015/2016). Em ambos, Daiane foi indicada pelo público da cidade.
O momento da dança gera expectativa não só no casal, como em todos os convidados presentes que aguardam ansiosamente a surpresa e, claro, se divertem junto. “Decidimos deixar a caretice de lado e investir neste formato. É um sonho memorável que ficará na lembrança de todos com grande estilo”, declara a engenheiraTainara Crizel que já está ensaiando junto com o futuro marido, também engenheiro André Bandeira.
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Ao chegar na academia de dança, Daiane conta que os casais já vem com uma ideia, já outros só chegam com o desejo de dançar e fazer algo diferente. “Sempre direciono esta vontade à história do casal, o que gostam de ouvir em termos de música, aos seus aspectos expressivos, se o casal é mais tímido ou se já gosta de improvisar”, explica. A professora acrescenta ainda que o casal não precisa saber dançar, pois as aulas particulares serão oferecidas antes dos ensaios, respeitando as potencialidades e habilidades de cada um.
Mas não é só nos enlaces matrimoniais que as danças em formato de apresentação ficaram famosas. Entre os jovens em aniversários de 15 anos também. Neste caso, os adolescentes não tem um gosto definido, prevalece então os ritmos mais ecléticos.
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