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Setembro amarelo

Cinco sinais de alerta na prevenção do suicídio

Durante o mês de setembro é discutida a prevenção do suicídio. Um tema delicado, que requer cuidados para observar situações que podem levar o indivíduo atentar contra a própria vida. 

O psicólogo analítico Kléber Marinho já esteve à frente de instituições que lidam diretamente com pessoas vulneráveis ao suicídio e hoje ainda atende pacientes severos em seu consultório. Com experiência de mais de 20 anos na área, ele listou 5 sinais que uma pessoa pode emitir ao ter pensamentos suicidas. 

Isolamento – Um indício forte de que algo está acontecendo é o isolamento da pessoa. O indivíduo se fecha e não desenvolve mais interesse por coisas que antes gostava de fazer. “Observar principalmente adolescente se estão muito no quarto. Mesmo respeitando o espaço deles é importante observar essa falta de movimento”, explica o profissional.

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Falas negativas – De acordo com o psicólogo, algumas manifestações verbais não podem ser vistas meramente como chantagem ou um jeito de chamar atenção. “Muitas pessoas acreditam que quem diz que quer cometer suicídio, não faz. Essa situação é preocupante sim. Falas como “perdi o sentido da vida”, “quero sumir”, “vou deixar vocês em paz” ou que sinalizem baixa autoestima devem ser ouvidas com cautela e acolhimento”, afirma Marinho.  

Falta de diálogo – O peso e a tristeza profunda que assolam a pessoa que pensa em acabar com a própria vida é imensa. Com medo de ser julgada ou de causar mais problemas aos que estão à sua volta, a pessoa se fecha e não fala de seus sentimentos. “É sempre importante insistir no diálogo, de forma respeitosa, porém é necessário procurar um lugar calmo e um momento de tranquilidade para isso. Oferecer ajuda especializada e canais de suporte são essenciais “, aconselha o psicólogo. 

Depressão, álcool ou drogas – A maioria de pessoas que se suicidaram apresentavam um quadro de depressão. O abuso do álcool ou o uso de substâncias tóxicas agravam o caso e intensificam a impulsividade. “Drogas podem servir de gatilho para pessoas que já apresentam um comportamento suicida”, explica Kléber. 

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Redes sociais – Outro sinal que pode ser observado são “pedidos de ajuda” camuflados nas mídias sociais, sinalizando que estão com problemas ou quando seguem páginas relacionadas a morte. “Outra evidência é quando o usuário compartilha com seus amigos conteúdo impróprio que incitem o suicídio”.   

Kleber Marinho enfatiza outras mudanças de comportamento, como alimentação, sono e agressividade e devem ser observadas. E assim que um ou mais desses sinais forem identificados é preciso conversar de forma acolhedora e empática, e em seguida procurar ajuda especializada.  

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