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Opinião

Quando o mundo começará a mudar

Jaqueline Weigel
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Mudar o mundo dá muito trabalho, por isso nem tentamos. Teríamos que cultivar o hábito de sermos destemidos, abrir mão do nosso conforto e da nossa passividade, agir de forma proativa para que coisas ao nosso redor sejam impactadas e aos poucos o todo seja beneficiado, e por consequência, nós mesmos. Há ainda outro vício, o imediatismo. Querer tudo na hora, imediatamente, ou não vale a pena. Esperamos nove meses para nascer, muito tempo para virarmos adultos e então nos comportamos como crianças, do mundo velho, porque as crianças do mundo novo não têm esses vícios até que os corrompamos. É preciso estar preparado para fazer a mudança e fazê-la de fato. Mudar o mundo não cabe apenas a grandes personagens ou a governos e líderes. Cabe a todos nós e a cada um de nós. 

Fomos criados para o vitimismo, para o derrotismo e para acreditar que na zona de conforto estaremos seguros. O fato é que a interação humana afeta o mundo o tempo todo, positiva ou negativamente. A partir do momento que compreendemos isso, qualquer evento fará diferença. É a soma de pequenos fatos que gera um grande acontecimento. À medida que cada um se movimenta, o todo se movimenta. Podemos gerar impactos sociais e mundiais no desempenho de nosso papel individual. Quantas pessoas você influencia ou impacta no seu dia a dia? Se cada um de nós aceitasse mudar algum comportamento nocivo, criaríamos um movimento importante em nosso entorno, mesmo que seja somente no ambiente de trabalho ou no núcleo social a que pertencemos.

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O mundo precisa de gênios, mas não comporta milhares deles. Cada um de nós pode ser uma alma consciente e trabalhar pelo bem social e mundial. Não existem mais fronteiras, nem nacionalidades. Tudo que acontece no mundo afeta todo o globo terrestre. Somos todos responsáveis pelo mundo e pelos cenários. Colaboramos na criação. Há uma frase famosa que diz que “mesmo que você não faça parte da criação do problema, se ele o afeta, precisa fazer parte da solução”. 

Mudaremos o mundo mudando a nós mesmos, impactando o meio do qual fazemos parte, parando de reclamar e nos engajando em causas maiores que beneficiam um grande número de pessoas além de nós mesmos. Parece um discurso poético, mas é um discurso atual. O mundo não suporta mais consumistas, individualistas e pessoas que usam mal o poder. Para ter poder é preciso ter competência. Poder é a oportunidade de fazer alguma coisa, não o bônus por ocupar uma posição de destaque. Em um momento de caos mundial, líderes sem consciência ganham um falso destaque e desaparecerão com o tempo. O líder memorável tem causas perenes, relevantes, e destaca-se da multidão.

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