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Comportamento

A importância da etiqueta na vida corporativa

Hoje no mundo corporativo, em meio à concorrência e ao desejo de ascensão profissional, saber se portar é dar credibilidade aos seus atos e imagem. Diante da demanda e exigência do mercado, nossa postura será ainda mais observada e exigida. A realidade empresarial está levando o profissional deste final de século a relacionar-se com um número cada vez maior de pessoas. Nesse ambiente, atitudes, firmeza ao cumprimentar, roupas, postura, tom de voz, tudo é avaliado e precisa estar dentro do contexto da empresa, principalmente diante da posição que se ocupa ou que se quer ocupar.

De acordo com a consultora empresarial, Cynthia Cunha, é importante lembrarmos que somos o nosso próprio produto. “Comportar-se adequadamente num almoço de negócios, reuniões ou mesmo no local de trabalho conta pontos valiosos na construção da imagem profissional. A proliferação dos manuais de boas maneiras para executivos mostra que, apesar dessas exigências, o mundo dos negócios é um terreno fértil para as gafes, e quem quiser manter-se competitivo no mercado deve aprender rapidinho a evitá-las”, explica.

Os profissionais do mundo corporativo devem oferecer talento, experiência, conhecimento e principalmente credibilidade diante da imagem e postura construída. “Ao contrário do que a maioria pensa, quando falamos em etiqueta profissional no mundo corporativo, não estamos falando apenas em profissionais que saibam como se vestir, comer, andar… mas sim profissionais completos, ou seja, além de serem profissionais bem preparados, bem formados e com vasto conhecimento, é fundamental que estes profissionais tenham todos os requisitos para representar uma empresa. Isso significa uma boa educação e uma ótima socialização no ambiente de trabalho”, ressalta.

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Enfim, nos tempos de hoje para ser um profissional bem sucedido, é preciso buscar sempre a excelência, criando uma estrutura alicerçada em uma imagem profissional de credibilidade e respeito. Etiqueta profissional:

Hostilidade no contato interpessoal. Gentileza e cordialidade com colegas, chefes e também pessoas que ocupam cargos mais modestos é fundamental. Seja gentil e cortês ao pedir algo e agradeça sempre.

Explosões por problemas pessoais? Explosões fora de hora não têm espaço no trabalho e ninguém é obrigado a conviver com o bipolar a todo o tempo! Pessoas voluntariosas, depressivas e reclamonas são as primeiras a receberem cartão vermelho.

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Traído pelo closet? Como se vestir? Em país tropical como o nosso não é fácil “dosar” e ter o senso crítico necessário para não cair nos deslizes na hora de montar um “look”. Vale a dica: profissionalmente, sempre é melhor chamar a atenção pela elegância. Para mulheres transparências, decotes, barrigas de fora e shortinhos tem lugares certos. E para os homens jamais meias claras com traje escuro e pochetes. Deixe as sandálias franciscanas para o lazer e em reuniões que exijam ternos opte por gravatas sóbrias e de bom gosto, aquelas com temas Disney, nem pensar!

Micos tecnológicos! Claro que o comportamento muda e algumas regrinhas se adaptam ao nosso estilo de vida, porém o uso adequado é super importante. Atender celulares em reuniões é inadmissível. Em caso extremo de urgência deixe o celular no modo silencioso, saindo discretamente para atender. E-mails também são embaraçosos. Não envie correntes, piadas, slides intermináveis e orações. Deixe isso no seu e-mail particular, jamais no corporativo.

Redes sociais e micos virtuais. Não é porque você não está fisicamente presente que a sua imagem não é abalada. Cuidado com as fotos publicadas, com as “verdades” que você defende e os comentários ácidos. Hoje não dissociamos mais a pessoa física da virtual. Está no seu perfil ser um gerente da qualidade e você posta que detesta o que está fazendo como muitos na empresa. Cuidado, pois o seu caráter também é avaliado pelo o que você também fala nas redes sociais!

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Abraços, beijinhos e intimidade forçada! Evite beijinhos no trabalho. Claro que há momentos certos como aniversários, confraternizações onde o ambiente também é outro.

Postura – Cuidado com palavrões, gírias e falar alto no trabalho. Comportamentos como esses podem prejudicá-lo. Por isso, é fundamental ser educado e manter a compostura mesmo em situações criticas.

Críticas em público – O feedback negativo nunca deve ser em público, pois tal atitude pode constranger o colaborador. Porém, caso o assunto for um elogio ou reconhecimento é indicado fazer diante de outras pessoas como forma de incentivo. É preciso ter bom senso e respeito.

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Falta de Pontualidade – A atenção ao horário não é apenas na entrada ao trabalho, mas inclui ser pontual nas reuniões, encontros, entre outros compromissos da empresa. Além disso, o profissional deve respeitar o tempo estipulado para o almoço e cumprir suas tarefas no prazo.

Falar mal da empresa – Criticar a organização por causa do salário, benefícios e discordar com as novas políticas no ambiente de trabalho, não pega bem. Existem os canais e os momentos certos para relatar a insatisfação. O indicado é expor as ideias ao mesmo tempo em que propõe soluções.

Desrespeitar a hierarquia – Não acatar as regras da empresa é considerado insubordinação e pode levar a demissão. Além disso, passar por cima da posição pré-estabelecida na instituição não é visto como pró-atividade. Em termos de postura, é essencial respeitar a hierarquia para evitar problemas na vida profissional.

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Impor pensamentos ideais – É comum o líder ditar regras como crenças religiosas e política, entre outras determinações que ele acredite. O chefe deve agir como responsável e não como ditador. Antes de tudo, é fundamental respeitar as diferenças e buscar o melhor de cada um para agregar valor à política da empresa.

Ausência de feedback – A falta de esclarecimento dos funcionários perante seus colegas e ao publico externo compromete a imagem da organização. Deixar de dar um retorno quanto a uma solicitação, por exemplo, pode passar uma impressão negativa. Portanto, as empresas são feitas de pessoas, que logo vão achar os serviços da companhia ruim devido à falta de informação.

*Por Cynthia Cunha – Formada na UCSF/ CLC em San Francisco, Califórnia, é empresária do ramo de copiadoras, consultora empresarial, profissional e headHunter. Morou por 25 anos nos Estados Unidos, onde fez carreira como executiva em grandes empresas, tendo como último cargo a vice-presidência do Departamento de Tecnologia de uma rede de bancos no Vale do Silício, na Califórnia, USA. Trabalhou como correspondente internacional para um jornal Europeu, Affari Propri quando já estava de volta ao Brasil e paralelamente, foi colunista do Jornal Diário da Manhã, para a coluna chamada Mundo Tech, onde escreveu por quase dois anos. E-mail para contato: [email protected]

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