Com o constante crescimento das cidades, não é de se estranhar que os espaços urbanos estejam cada vez mais disputados. As construções modernas vêm sofrendo uma drástica redução em sua metragem final, o que acaba se tornando um desafio para arquitetos e designers de interiores. A cozinha é um dos cômodos que mais preocupa proprietários, mas, de acordo com especialistas, não é preciso perder o sono: com um bom planejamento é possível ter uma cozinha bonita e prática.

Otimização do espaço: essa é a chave para que as chamadas “cozinhas corredor” sejam funcionais. Planejar a disposição e ornamentação dos elementos é o primeiro passo para conseguir acomodar tudo o que é preciso sem desperdiçar espaço. Armários suspensos para louças, nichos e eletrodomésticos embutidos são algumas dicas para quem tem uma cozinha estreita.

A iluminação e a escolha das cores também fazem toda a diferença.  Por se tratar de um ambiente estreito, cores claras são importantes para dar a ideia de amplitude, mas cores fortes não são proibidas.

De acordo com a arquiteta Daniela Barranco Omairi é importante promover a sensação de amplitude: “Procuro sempre minimizar a sensação de corredor estreito que se pode ter em uma cozinha desse tipo. Dessa forma, evito fazer armários altos de ambos os lados, tirando um pouco da sensação claustrofóbica que se pode ter. Ao lado oposto aos armários, procuro inserir nichos ou mesinhas para refeições. Linhas retas são sempre uma boa escolha, mas é preciso usar a criatividade nestes ambientes”, explica a profissional.

As cores também são uma preocupação de Daniela: “Busco sempre usar cores neutras na base e elementos coloridos, como portas de vidro, etc, para destacar o projeto”, conta. A arquiteta também explica a importância de contrabalancear profundidades: “tudo o que for profundo deve ficar de um lado da cozinha (como fogão, geladeira), e o que for mais raso do outro lado, promovendo equilíbrio ao ambiente”.

Abaixo alguns exemplos de projetos realizados em cozinhas-corredor: