A audiência do último dia 29, realizada no Ministério Público (MP) com representantes da Congregação Irmãs de Maria de Schoenstatt e do Município de Santa Cruz do Sul, para tratar da polêmica transferência do Santuário de Schoenstatt, terminou sem acordo entre as partes, mas com a sugestão de que o local seja reaberto na próxima terça-feira. Conforme esclarecimento prestado nessa quarta-feira, 5, pelo promotor de Defesa Comunitária, Érico Barin, a reabertura no dia 11 é opcional, mas não uma determinação às irmãs.
Em contato com a assessoria de imprensa das responsáveis jurídicas pelo terreno, a entidade admitiu que existe a possibilidade de reabertura no dia 11. “A abertura do local, se acontecer, será para cumprir com uma exigência da lei, para que a finalidade pela qual o terreno foi doado, cujo centro é o santuário, continue a ser cumprida”, informou a irmã Rosequiel Lopes Fávero, que responde pelo movimento de Schoenstatt.
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Contudo, a religiosa adiantou que na próxima terça-feira “será aberto o prédio do santuário com uma imagem da Mãe e Rainha, haverá banheiros à disposição e o pátio estará também à disposição”.
Barin reforçou que, para resolver a polêmica mudança de endereço do santuário, sugeriu-se um acordo em duas partes. “Num primeiro momento, houve acordo para a reabertura do espaço onde até há pouco estava situado o Santuário de Schoenstatt. Em um segundo momento, quando a congregação de Schoenstatt tiver de modo concreto uma proposta ou aceno positivo de um local para onde pretende se mudar, haveria uma reunião para verificação se o novo lugar mantém a finalidade do atual. Se Município e Ministério Público concordassem que se mantém a mesma finalidade, então haveria autorização para que o imóvel local fosse utilizado em um eventual negócio para a aquisição do novo imóvel”, explica.
A proposta do Ministério Público foi de que o Santuário de Schoenstatt devesse reabrir pelo menos em três dias da semana, e sugeriu as terças-feiras, quintas-feiras e domingos, das 14 às 17 horas. “Mas a congregação terá a faculdade de abrir o espaço ao público sempre que quiser, em outros dias e horários”, esclareceu o promotor Érico Barin.
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