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ECONOMIA

Oferta de emprego na região Centro-Serra caiu 30% durante a pandemia

O desemprego é um grande problema social e segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice de desempregados no Brasil ficou em 14,2% no trimestre finalizado em janeiro. Essa é a maior taxa já registrada entre novembro e janeiro desde que a pesquisa começou a ser feita pela instituição, em 2012. O total de brasileiros desempregados em um ano saltou de 11,9 milhões para 14,3 milhões de pessoas, uma alta de 2,4 milhões.

Conforme informações do coordenador FGTAS/Sine de Sobradinho, Jonas Horbach, a oferta de emprego na região Centro-Serra durante a pandemia caiu cerca de 30%. Segundo ele, a procura por emprego tem aumentado ligeiramente. Horbach destaca que na região, na época de safra, sempre há ofertas, diante da colheita do fumo ou soja, em algumas empresas de tabaco e também calçadistas, o que tem amenizado os efeitos da pandemia.

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O coordenador do Sine salienta que na região Centro-Serra, área de abrangência da agência, não houve mudanças significativas na procura por Seguro-Desemprego. “Eram encaminhados em média 120 seguros/mês, índice que se manteve, até com uma certa redução. Este ano nos três primeiros meses não passaram de 100 seguros/mês. Isso também tem uma certa explicação, pois tem novos canais de atendimento e que se pode encaminhar seguro, como o site Emprega Brasil e Carteira de Trabalho Digital”, disse.

Horbach destaca que a visão em relação aos últimos meses é de que está havendo uma desaceleração nas solicitações de seguro e também na oferta de oportunidades, sinal, segundo ele, de que as empresas estão trabalhando no limite de sua capacidade financeira e também de mão de obra.

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Sine à disposição das empresas

O coordenador acrescentou que o Sine está sempre de portas abertas e à inteira disposição dos trabalhadores e também dos empregadores. “Queria dizer aos empresários que podem nos procurar, principalmente quando pretendem contratar, temos um excelente banco de dados de trabalhadores de todas as áreas e profissões, disponibilizamos sala para entrevista e fizemos toda a intermediação entre trabalhadores e empregadores gratuitamente”, ressalta Horbach.

Caciss

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A presidente da Câmara do Comércio, Indústria e Serviços de Sobradinho (Caciss), Tatiana Lisbôa, ressalta que desde o início da pandemia os associados contabilizam 27 demissões. Segundo ela, é possível perceber que a situação é muito dramática, mas as medidas tomadas pelo Governo Federal, como a suspensão de contratos, auxílio no pagamento de salários, ajudaram a não ocorrer mais demissões.

Tatiana explica que percebe-se que a maioria dos associados têm esperança no futuro, mas alerta para a dificuldade econômica. “Os empresários perderam todas as suas economias, seu capital de giro para se manter aberto e tiveram que fazer estoques e tudo isso com uma venda muito baixa. O que tentou se preservar foram os empregos”, disse.

De acordo com a presidente da Caciss, a retomada dos programas do Governo Federal de apoio às empresas será fundamental neste momento: “É importante que o governo consiga realmente ajudar, caso contrário a economia vai ficando estagnada”.

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Sindilojas

O presidente do Sindilojas de Sobradinho, Vianei Pasa, destaca um levantamento feito pela Fecomércio, Sesc e Senac. O informativo, definido como “O Mapa do Emprego 2021”, traz informações sobre o mundo do trabalho nos municípios do Estado. Conforme o levantamento, em Sobradinho, há 2.659 empregos formais. Há mais oportunidades, com 29% (771 empregos) no comércio varejista; 19,33% (514) na administração pública, defesa e seguridade; e 11,02% (293) na preparação de couro e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagens e calçados. A média do rendimento mensal em Sobradinho, conforme o levantamento, é R$ 1.866,50.

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