A pandemia do coronavírus prejudicou também a classe circense. Os artistas tiram sustento das bilheterias dos espetáculos, que atualmente não podem ser realizados. Na manhã desta sexta-feira, 5, durante entrevista ao programa Giro Regional da Gazeta FM 98.1, Igor Santos, o palhaço Meia Sola, do Circo Sul América, destacou que este é um momento inédito.
“A gente não tem residência fixa, estamos há 80 dias parados, chegamos em Santa Bárbara do Sul, quando começamos a montar o circo logo saiu o decreto proibindo as atividades”, relatou.
O circo promoveu algumas lives no Facebook buscando arrecadar recursos. Segundo Santos, as pessoas estão ajudando o grupo diante desta situação. “Somos em 14 pessoas, a gente não pode desanimar, a fé precisa continuar, precisamos acreditar que uma hora passa. Estamos todos juntos, se tiver que afundar, vamos afundar juntos”, frisou.
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O palhaço ressaltou acreditar que no final do ano as atividades podem ser liberadas, mas acrescentou que não será a mesma coisa, muitas pessoas vão estar endividadas e outras podem ficar com medo de participar dos espetáculos. Santos reforçou que a ajuda das pessoas é muito importante e quem puder ajudar o grupo pode entrar em contato através da página no Facebook.
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