A vereadora de Sobradinho Maxcemira de Pelegrin Trevisan (PDT), que foi condenada em juízo de primeira instância por crime contra a honra, destacou que até a sexta-feira, 21, quando a notícia foi publicada na imprensa do município, não tinha recebido qualquer documento a respeito da sentença. Na manhã desta segunda-feira, 24, a parlamentar está consultando o seu advogado para tomar ciência do ocorrido.
Maxcemira foi processada por ter difamado a então assessora da Juíza de Direito, da época, Luciane Glesse. A vítima relatou que a vereadora entrou no gabinete da Juíza e discutiu com a Magistrada em virtude da sua decisão favorável à candidatura de Jorge Pohllmann (PP) à prefeitura de Sobradinho.
Na ocasião, Maxcemira – esposa do candidato adversário Ivan Trevisan (PDT) – teria afirmado que a magistrada e a Servidora teriam se corrompido, porque a assessora participou de uma viagem de turismo em que também estava o então candidato do PP. Em seu depoimento, Maxcemira Trevisan negou a prática do fato descrito na denúncia, e que jamais acusou a Juíza e a Servidora de terem se corrompido.
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Na sentença, o Juiz Cristiano Eduardo Meincke, fixou a pena de um ano de detenção em regime aberto. Todavia, o magistrado considerou viável a substituição da pena mediante as seguintes condições: prestar serviços à comunidade durante uma hora por dia, pelo período de um ano; durante três anos não poderá afastar-se da comarca onde reside, por mais de 30 dias, sem prévia autorização do Juízo Executório; neste mesmo período, não poderá mudar de endereço sem prévia comunicação à Justiça.
Além disso, deverá também comparecer, bimestralmente, ao Fórum para informar e justificar suas atividades. Cristiano Meincke também fixou pena de 20 dias-multa, cada dia multa à razão de 1/6 do salário mínimo mensal vigente à data do fato, atualizado monetariamente desde então. Da decisão, cabe recurso.
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