A Polícia Civil de Arroio do Tigre identificou um dos três suspeitos da morte do professor e comerciante Jônio Henrique Hurting, 42 anos, na madrugada de terça-feira, 26, em Tunas. O latrocínio (matar para roubar), crime pouco comum na região, chocou a pacata cidade.
Em entrevista ao Giro regional da Gazeta Fm, neste sexta-feira, 29, a delegada Graciela Foresti Chagas disse que não poderia revelar muitos detalhes por se tratar de um perído preliminar e importante na busca de informações, mas adiantou que a Polícia Civil já efetuou buscas, e obteve resultados satisfatórios.
Ela disse que não há indícios de que possa ter havido outra motivação para o crime. “Temos identificação de um criminoso e trabalhamos para identificar os demais. Três elementos invadiram o imóvel, um deles ficou no voltante do veículo para a fuga e sem dúvidas tem mais envolvidos. Certamente deve haver informações de pessoas da região que apontam os locais suspeitos. Neste tipo de ação sempre há cúmplices da localidade, que colaboram com os criminosos, os quais não chegam de forma aleatória. Os bandidos vem de fora com destino certo para o crime”, explicou a delegada.
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Graciela Foresti Chagas confirmou que o disparo que matou o professor de Tunas foi feito ainda do lado de fora da residência, através do vidro da porta, quando ele se aproximou para abri-la. “Nesta situação, após análise de todo o fato, talvez o bandido que atirou achou que a vítima que estaria se movimentando poderia ter uma reação ou até porque houve demora para abrir a porta. Mas a vítima não estava armada”.
A delegada orientou a população para manter sigilo e descrição sobre a vida financeira, ou dinheiro guardado em casa, como forma de se prevenir. Conforme ela, a polícia está muito empenhada e espera esclarecer totalmente o caso de Tunas, nos próximos dez dias. ”Esperamos dar uma boa resposta à população”.
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