Debates aquecidos no Fórum Econômico Mundial de 2020. No manifesto, o propósito universal dos negócios na era 4.0 ganha destaque. Riscos globais, novos requisitos da liderança, o papel dos governos, das instituições e das empresas na próxima década, o caos climático, o futuro do trabalho, a biotecnologia, a ética e a regulamentação da Inteligência Artificial como uma das demandas mais urgentes, e o grito ensurdecedor de global shapers e jovens líderes para que o velho grupo dê espaço para quem nasceu para mudar o status quo e não vai esperar permissão para isso. Um chamado coletivo para a ação imediata e para a tomada de responsabilidade ecoa frente ao caos planetário.
Os jovens confrontam o velho sistema, sem receios, pedindo voz e atenção porque sabem como mudar o péssimo mundo que criamos. A liderança feminina está em alta, a crítica explícita e os confrontos inteligentes nos mostraram que, no fundo, o mundo sabe dos altos riscos e da urgência de mudança dos padrões de nossa época.
Nas enquetes rápidas, os governos foram apontados como grandes responsáveis pela mudança nas emissões de CO2. O acordo de Paris estabelece o limite de de aumento de temperatura em 1,5ºC e o não cumprimento disso, já previsto, trará queda de PIB a países ricos e pobres em até 7%, só nos EUA 10% e no Canadá 13%, segundo o National Bureau of Economic Research.
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Países com estratégias retrógradas abandonaram o acordo, mas já começaram o ano reconhecendo que a causa climática é a mais urgente dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável do planeta No Brasil, os ODSs foram vetados nos planos dos próximos três anos, o que mostra que estamos andando na contramão do movimento global. Como o Estado diminui sua participação, caberá aos setores sociais e privados capitanearem esta iniciativa
Como humanos, não podemos perder a esperança, e temos que assumir nossas responsabilidades cidadãs. A soma de pequenos esforços e os grandes movimentos sociais liderados por jovens, em todo o mundo, promoverão a transformação que desejamos.
Acredito cada vez menos nas gerações que ainda estão no poder, inundadas em objetivos medíocres, discursos obsoletos e resistências inúteis. A classe média é a grande população do futuro e – para nossa sorte – os jovens liderarão a próxima década!
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Temos que dar espaço, mudar modelos, o tom e a direção. O mundo não aceita mais o velho capitalismo e os que ainda insistem em velhas fórmulas serão expurgados aos poucos. A melhora do planeta exige abandonar velhas teorias e mudar radicalmente o jeito de pensar e viver. A quinta dimensão já começa a ser uma realidade. O planeta dará um salto quântico na próxima década. Esteja preparado