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Futurismo & Inovação

Superliderança na era 4.0

Gestão já se tornou um termo obsoleto. Padronizar, controlar e gerenciar pessoas e coisas é impossível em um momento onde as empresas estão sendo digitalizadas. A velocidade da mudança tem assustado muita gente, e a grande diferença este ano é que a maioria das pessoas ativas no mercado já assume que precisa saber mais sobre o novo mundo e seus formatos.

Existe um enorme abismo entre o mundo dos negócios que conhecemos e este novo mundo que promete construir um futuro abundante para a humanidade. Negócios precisam ser conectados a impacto social e a desafios globais. Empresas que criaram o capitalismo sem consciência tendem a desaparecer nos próximos anos. Essa é uma ameaça real e cada vez mais próxima. Investidores no mundo inteiro buscam negócios que tenham propósito e líderes que são capazes de engajar pessoas em torno de projetos que causem impacto positivo no mundo.

Estamos divididos em grupos: os que ainda não reconhecem as mudanças, os que já reconhecem e não sabem por onde começar, os que já estão em busca de conhecimento e entendimento e os que lideram o movimento no mundo. Não serão as grandes empresas as agentes de mudança e sim as médias e as pequenas startups espalhadas pelo mundo. Empreender é nosso destino, e será a única forma de repaginar o mundo que se tornou um lugar doente, caótico e interessante apenas para um pequeno grupo de privilegiados.

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O que a escola de Administração nos ensinou não tem mais validade. Professores modernos já sugerem que pulemos uma etapa da escola tradicional para reencontrá-la no futuro já em outro formato. Gestão neste mundo inovador não faz mais nenhum sentido, a não ser que seja para manter o que existe por um período finito de tempo. A ordem agora é criar, cuidar, crescer compartilhando e questionando o que fazemos o tempo todo. Consciência é a palavra-chave. Planejamento é trocado por prospecção; plano de negócio tradicional por Lean Canvas; Forecasting por Análise Preditiva.

E os líderes? Pobres gestores operacionais que ainda são reféns de um tempo escasso, que não aprenderam a dar feedback, a liderar pessoas e a fazer acontecer de forma fluida. Não teriam como, pois a estrutura em que estão inseridos é arcaica. Esse design não permite que funcione nem que a inovação aconteça.

Os novos líderes têm um novo modelo mental, uma rede de habilidades. Trabalham com coragem e paixão, deixam legado e têm milhares de seguidores. As pessoas desejam trabalhar com essas figuras. A média gerência será eliminada da cadeira produtiva, junto com os trabalho repetitivos. Não são só robôs que tirarão seu emprego e sim pessoas mais preparadas para o que será o mundo no futuro. Preparar-se significa desaprender e reaprender do ponto zero. Não adie, não há cadeira reservada na próxima década.

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