Costumamos anunciar que gostaríamos de viver em um mundo melhor e deixar um mundo melhor para nossos filhos. Será? Estamos mesmo dispostos a fazer história? Somos uma tribo que em geral tem pouca determinação, baixo foco, pouca persistência e uma inteligência emocional que nos faz duvidar todo dia de que pequenos esforços fazem diferença. Pequenas coisas somadas resultam em grandes coisas no mundo. Mas quem de nós luta para que as coisas mudem de verdade?
Desistimos fácil, paramos diante de frustrações, olhamos de forma pequena para nós mesmos e para o mundo que habitamos. Falamos muito e fazemos pouco. Afinal, o que nos motiva? Que emoções coletivas ativamos constantemente e de onde vem a força de mudança de um povo? Decidimos nossa existência, podemos achar um propósito que faça sentido e complemente nossa luta pela sobrevivência. O resto virá automaticamente.
Mudar o mundo depende de atos corriqueiros. Em que força motriz você se conecta? Que atitudes você tem que influenciam outras pessoas e o ambiente à sua volta? Só quem tem no radar o “viver para fazer diferença” será capaz de gerar algum efeito relevante.
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Vivemos em um mundo líquido, onde uma das premissas é optar pelo que é fácil, vem pronto. Parece uma escolha ruim, mas no mundo exponencial, tem a ver com facilitar nossa vida para dedicarmos tempo ao que realmente é importante. O mercado de trabalho está cheio de novas oportunidades.
Em breve, cada um será seu próprio chefe e terá milhares de consumidores como clientes. O trabalho será sob demanda, não em forma de emprego. O mercado busca por profissionais que sejam capazes de navegar neste mundo exponencial. Eles existem, mas são raros, custam caro e fazem suas próprias regras de trabalho. Nem tente confiná-los em ambientes corporativos. Precisamos implementar o “jeito startup” de pensar nos negócios tradicionais: rápido, descolado, inovador.
As startups do Brasil têm faturamentos insignificantes para o mercado (somente 4,5% tem mais de 100 clientes), são ruins em planejamento, em objetivos e no jogo win win. Mesmo assim, o poder está com elas, porque são os agentes de mudança da nossa época.
A base da transformação é a tecnologia. Sem essa base digital, as empresas não farão a transição. Só um terço das tentativas dão certo, porque o modelo mental do executivo é viciado: quer começar do final, comprar a solução pronta e pular etapas. Fórmula fracassada no mundo novo. Inovar é importante, mas não basta. Inovar representa errar, dedicar tempo, investir sem garantia, testar, criar o inimaginável.
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Acredito em passos largos, seguros, sustentáveis. Tudo sempre começa e termina com pessoas. Não existem exatas e humanas, existem humanas manifestadas através de exatas. A convergência também promoveu o encontro dessas disciplinas. Se sua empresa busca a transformação digital, comece entendendo o futuro exponencial, eleja seus agentes de mudança, repense o negócio, busque mediadores que conhecem a nova linguagem e as novas ferramentas do mercado complexo. Invista tempo, energia e dinheiro na construção dos novos modelos. O mundo exponencial é incrível! Será o melhor tempo de se viver e trabalhar, ou o pior para quem não fizer a lição de casa.
(http://www.wponteparamudanca.com.br)