Sem entrar no mérito dos decretos que restringem o comércio, é estarrecedora a falta de preparo dos agentes de controle das eventuais transgressões cometidas, especialmente por pequenos comerciantes e autônomos.
Sucedem-se os relatos e os vídeos com atos lastimáveis e desproporcionais. Depredação patrimonial, inutilização de mercadorias, choques elétricos, algemas, espancamentos e prisões.
A história ensina que ordens restritivas e repressivas emanadas de autoridade superior, seja prefeito ou governador, delegado ou coronel, seja quem for, podem repercutir desproporcional e agressivamente quanto ao modo de execução pelos respectivos escalões inferiores.
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Subordinados despreparados e investidos de poder se transformam. Negativamente. Um fenômeno humano que se reproduz agora em meio à pandemia.
Vacinas não aplicadas
Nas redes sociais, sucedem-se vídeos de aplicação de vacina… sem a sua aplicação! Visivelmente, os responsáveis simulam o gesto, mas não injetam o líquido. Em alguns casos, sob protestos de parente e acompanhante do vacinável, tentam arranjar desculpas.
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Há um vídeo em que a vacinadora pede para a idosa olhar para outro lado. Como assim? Lógico, a vacina não foi aplicada. As imagens são claras. Esses fatos e essas pessoas precisam ser identificadas. As autoridades precisam tomar providências.
Já há movimentos de divulgação e sugestão para que cada cidadão leve algum familiar junto para a verificação e observação do ato de vacinação.
A continuarem esses fatos duvidosos e respectivos vídeos, a desconfiança crescerá. Será um desastre e afetará a dignidade e a nobreza dos profissionais sérios e dedicados.
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Se…
Sobre a recente e polêmica decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), e tocante aos respectivos processos, pergunto:
– se o juiz Sérgio Moro se excedeu, se o Ministério Público Federal se excedeu, se a Polícia Federal se excedeu, e se as respectivas Corregedorias falharam;
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– se o Tribunal Regional Federal (TRF 4, três juízes) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ, cinco juízes), em decisões por unanimidade, não examinaram suficientemente os processos;
– e se o próprio STF valida e legitima atos ilegais de invasão de privacidade e escutas de hackers, já presos e indiciados;
– e, ainda, na mesma sessão há um espetáculo deprimente de um ministro, no caso o reincidente Gilmar Mendes, emocionalmente perturbado e ofensivo com colegas ministros;
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– significa, e permite concluir que o sistema, e o Judiciário, em especial, está em séria crise de legitimidade, representatividade e utilidade pública?