Vencer o Fortaleza não resolve o problema do Inter no Brasileirão, mas resgata o espírito vencedor e o sentimento de vitória. Porém, a situação na tabela requer a reação contra o Santos na quinta-feira. O bom desempenho no jogo da última quarta pode ser justificado pela fragilidade do adversário, mas tento crer que a escalação da equipe condiz com o que tem de melhor no momento. A confirmação da volta da boa fase requer a reação efetiva no Beira-Rio, com Nico e Aylon no time. O Santos é um dos melhores times no momento e não por acaso está nas primeiras colocações. Enfrentar um adversário com essas características requer qualidade e apoio do torcedor.
Tropeço
O Grêmio foi ao Rio em busca do retorno ao G-4. Rápido e descomprometido, aproveitando alguns desajustes do Tricolor, o Botafogo foi criando jogadas de ataque suficientes para construir um resultado de 2 a 0 no primeiro tempo. Sem alterações e quase levando o terceiro gol no início do segundo período, demorou para o Roger Machado retirar o Henrique Almeida. A saída do Walace surpreendeu, porém, ele não fazia um bom jogo e errava muito. As entradas de Ramiro e Batista deram sustentação ao meio-campo, até então dominado pelo Botafogo, e o poder ofensivo necessário para a reação. Contudo, ela não veio e saiu apenas um gol. O adversário foi forte ao ataque e soube marcar muito bem o Grêmio. Não foi uma boa partida. O Tricolor não teve forças para voltar ao G-4.
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Empatia
Desacreditada pela mesmice do futebol que apresentava, a seleção brasileira de futebol não animava o torcedor. Graças aos últimos resultados, com algumas convocações bastante duvidosas, mantinha o desânimo em relação àquele que já foi considerado o melhor futebol do mundo. Bastou colocar o técnico que tem o apoio popular e até alguns convocados sem o devido conceito passaram despercebidos. A vitória no Equador traz novamente a motivação necessária para torcer. Amanhã é em Manaus. Momento para a confirmação.
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