O leitor Harry Genehr nos encaminhou uma coleção de embalagens de tinta em pó para tingir ovos de Páscoa (Eierfarben). Os pacotinhos vinham da Alemanha e eram vendidos nos bazares Rex e Kuhn. Eles tinham belos desenhos alusivos à Páscoa e as crianças colecionavam as figuras, que eram coladas nos cadernos e livros.
No passado, ganhar chocolate e bombons não era comum como hoje. Os ninhos que o “coelhinho” trazia para a criançada eram formados, basicamente, por ovos de galinha e de pata cozidos. Ou cascas recheadas com amendoim açucarado.
Para ficarem mais bonitos, recebiam tingimento, com cores variadas. O pozinho precisava ser dissolvido em água quente com um pouco de vinagre e eles eram mergulhados neste líquido.
Publicidade
Outra tradição era tingir cascas para serem recheadas. O serviço era feito enquanto as crianças dormiam ou estavam na escola. Algumas balas e ovos ou coelhos de chocolate reforçavam o ninho.
Ovinhos e coelhos de açúcar, recheados com licor, também eram apreciados. Um ovo muito aguardado chamava-se spiegulie-ei (ovo de espiar). Ele possuía um pequeno orifício, através do qual podia-se olhar as figurinhas coladas no seu interior.
O domingo de Páscoa era uma festa. As crianças acordavam cedo para procurarem os ninhos que o “coelhinho” escondia nos lugares mais inusitados da casa e do pátio.
Publicidade
![](https://www.gaz.com.br/arquivos_biblioteca/imagens/2019/04/14/3c83a28b94ed1567c974e55f9aa99097.jpg)
![](https://www.gaz.com.br/arquivos_biblioteca/imagens/2019/04/14/204ea2f2925e2bdbe97fe13435873538.jpg)
![](https://www.gaz.com.br/arquivos_biblioteca/imagens/2019/04/14/f2e1856d05a68a631a17908ab16d0c28.jpg)
![](https://www.gaz.com.br/arquivos_biblioteca/imagens/2019/04/14/f5d70f7551a51a56e828e2743ce26f29.jpg)
![](https://www.gaz.com.br/arquivos_biblioteca/imagens/2019/04/14/62ca680175c2c904be9475d40f65f5be.jpg)