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Memória

Problemas antigos

A preparação da Thomaz Flores para asfaltamento, há meses, vem tirando a paciência de moradores e motoristas. Mas os transtornos não são novidades para quem conhece a história dessa rua.

Em 1965, quando foi calçada, os problemas foram grandes, como mostram as fotos do arquivo de Luiz Kuhn. Em agosto e setembro, uma sequência de dias chuvosos paralisou os serviços.

O leito virou um lodaçal. Para ir de uma calçada a outra, era preciso arregaçar as calças ou usar botas de borracha.

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Moradores improvisavam travessias com tábuas. Perto da esquina com a 28 de Setembro, só um morador, que tinha jipe, conseguia passar. Os transtornos se estenderam por quase um ano.


Foto: Reprodução

Antigos moradores contam que a rua, antes de ser calçada, recebia água das chácaras e pontos mais altos (lado leste). Perto das esquinas com as ruas Senador Pinheiro Machado e Moinho, formava-se uma pequena sanga.

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Os veios de água precisaram ser canalizados, o que exigiu escavações profundas. Tudo contribuiu para que as obras se arrastassem.

Em 1854, quando foi demarcado o povoado que hoje é Santa Cruz do Sul, a Thomaz Flores chamava-se Rua do Arroio. Ela era o limite do lado leste. Depois dela, já vinha a colônia (Linha João Alves).

As quadras eram da 28 de Setembro até a Fernando Abott. Depois, a via foi ampliada para sul e norte. Em 1881, passou a chamar-se Rua Apolinário Porto Alegre. Em 1903, surgiu o nome de Thomaz Flores.

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