Nona etapa da temporada 2015 do Mundial de F1, o GP da Inglaterra acontece neste fim de semana no lendário circuito de Silverstone. Será uma corrida particularmente especial para Felipe Nasr. O novato da Sauber, que mora no país há cinco anos, desde os tempos de F3 Inglesa, encara a prova do próximo domingo, 5, como uma verdadeira corrida em casa. Contudo, em termos de perspectiva de resultados, o brasileiro acredita que não terá uma jornada fácil, sobretudo devido às características de alta velocidade de Silverstone, que não casam bem com o Sauber Ferrari C34.

“Silverstone é um circuito que eu curto guiar. Não é apenas uma das minhas pistas favoritas, mas para mim é como se fosse uma corrida em casa, já que eu vivo na Inglaterra há cinco anos. Portanto, é sempre bom voltar para onde o automobilismo e seus fãs estão em casa”, declarou o piloto em prévia divulgada pela Sauber nesta segunda-feira, 29. “O GP da Inglaterra, provavelmente, não será um fim de semana fácil, já que esta pista é de alta velocidade e requer muito downforce”, afirmou Nasr, que vai participar dos dois treinos livres da sexta-feira em Silverstone. Já seu companheiro de equipe, Marcus Ericsson, vai dar lugar ao jovem italiano Raffaele Marciello, que pilotará o C34 no primeiro treino no circuito britânico.

Giampaolo Dallara, chefe de engenharia de pista da Sauber, endossou as palavras de Nasr ao prever um fim de semana complicado para o time suíço em Silverstone. “Com sua demanda técnica, herança histórica e uma multidão apaixonada, Silverstone é um dos circuitos mais icônicos onde nós corremos na F1. O desafio dos engenheiros será equilibrar os requisitos de alta velocidade da parte mais antiga do circuito com a tração que exige a parte mais recente do traçado”, afirmou.

“Devido à natureza abrasiva do circuito, a Pirelli vai fornecer os pneus duros e médios. Sabendo dos pontos fortes e fracos do Sauber Ferrari C34, esperamos que nosso fim de semana não será fácil por lá, mas ainda assim nos sentimos prontos para o desafio e em busca de marcar pontos”, concluiu o engenheiro italiano.