Em plebiscito realizado nesse domingo, 11, sobre o status jurídico de Porto Rico, 97,17% dos eleitores optaram pela anexação do país aos Estados Unidos. O índice superou amplamente a preferência pela independência, que obteve 1,5% dos votos. Apenas 1,3% optaram pelo status atual de Estado Livre Associado (ELA).
Logo após os resultados serem divulgados, o principal partido de oposição de Porto Rico, o Partido Popular Democrático (PPD), disse, por meio de seu presidente, Héctor Ferrer, que os resultados estão “longe” de serem significativos e constituem derrota para o governador Ricardo Rosselló.
Apesar de a anexação ganhar com mais de 97% dos votos, oito em cada dez eleitores não compareceram às urnas. “Foram para a rua, à praia, ao rio. Não se importaram (os eleitores). Perderam a anexação e Rosselló. Não conseguiram a maioria”, disse Ferrer em entrevista.
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Nesse sentido, o diretor de campanha e vice-presidente do Partido Novo Progressista (PNP), Thomas Rivera Schatz, defendeu a vitória da anexação e deu pouca importância para a queda de votos em relação ao plebiscito de 2012. Naquela ocasião, a anexação conseguiu mais de 800 mil votos. “Em Porto Rico, somos pouco mais de 3 milhões de habitantes e nos EUA há agora mais de 5 milhões”, ressaltou.
O plebiscito ocorreu sem maiores incidentes, exceto pela queima de bandeiras americanas por parte de independentistas em frente à Comissão Estatal de Eleições em San Juan, após a votação. Houve também denúncias de irregularidades em alguns centros de votação, sem gravidade.
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