O governo do Afeganistão confirmou nesta sexta-feira, 14, que pelo menos 36 integrantes do Estado Islâmico (EI) morreram devido ao lançamento na quinta-feira, 13, de uma bomba pelo exército dos Estados Unidos. Ela atingiu estruturas controladas por um grupo extremista na província de Nangarhar, fronteira afegã com o Paquistão. A imprensa norte-americana exibe hoje análises sobre o ataque.
Para alguns analistas, o ataque no Afeganistão pode ter ajudado o presidente Donald Trump a demonstrar à Coréia do Norte o poder militar norte-americano. Mas o efeito divide opiniões na imprensa. O jornal USA Today publicou uma análise em que diz que, no curto prazo, o lançamento da bomba no Afeganistão e o ataque à Síria podem ajudar na popularidade de Trump.
Entretanto, o artigo conclui que é impossível prever como Trump reagiria caso as tensões aumentassem tanto na Síria quanto na Coréia do Norte.
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Trump reúne-se com militares do Pentágono
Não houve registro de civis atingidos pelo ataque da Moag Gbu-43 – o mais potente artefato de guerra não nuclear dos Estados Unidos. Trump repercutiu a missão nesta quinta-feira, ao lado de militares do Pentágono, na Casa Branca. Ele disse que o recado sobre o alcance militar dos Estados Unidos está claro. Quando questionado sobre a Coréia do Norte, ele disse que “todo mundo sabe que nós podemos resolver isso”.
O jornal Washington Post repercute a opinião da Coréia do Norte sobre os tweets de Donald Trump. E afirma que o governo norte-coreano acusou Trump de “criar problemas” com suas opiniões “agressivas” na rede social.
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A Coréia do Norte se prepara para celebrar sábado, 15, as comemorações do 105º aniversário de nascimento do fundador do regime, Kim II Sung. Pyongyang convidou cerca de duas centenas de jornalistas estrangeiros e promete realizar desfile militar. Ao mesmo tempo, deixa no ar se fará ou não novos testes com armamentos nucleares.
Bomba que carregava 11 toneladas de explosivos
Em outra análise, o canal de televisão CNN afirma que a bomba que carregava 11 toneladas de explosivos foi escolhida agora não somente para atingir o alvo (o grupo extremista) de forma precisa, ou para mandar recados aos adversários.
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A rede destaca que o conflito no Afeganistão está em seu ponto mais crítico. No país, o grupo talibã ainda controla um terço da população e a guerra na região encontra-se em um ponto de estagnação.
Terminar a retirada das tropas norte-americanas do Afeganistão é uma tarefa que precisa ser concluída. O ex-presidente Barack Obama não concluiu a tarefa e ainda há cerca de 9 mil soldados do exército dos Estados Unidos em território afegão.
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