O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta tarde o novo decreto anti-imigração, excluindo o Iraque dos países impedidos de entrar em solo americano e permitindo a entrada de residente legais e portadores de green card. O documento é uma revisão da medida lançada no dia 27 de janeiro que causou polêmica e protestos ao redor do país.
Segundo o documento, cidadãos de seis países com maioria muçulmana serão impedidos de entrar nos EUA por 90 dias. Viajantes que estiverem com vistos válidos, no entanto, terão a entrada permitida. Os países que seguem sendo afetados são o Irã, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen. O novo decreto não impede a entrada de cidadãos do Iraque, uma mudança que já era esperada no documento.
“Vamos proibir a entrada de terroristas islâmicos radicais no país”, afirmou Jeff Sessions, procurador-geral dos EUA, em comunicado após a divulgação do novo decreto. Trump assinou o novo documento, mas não se manifestou publicamente e a imprensa não foi autorizada a cobrir o evento.
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Segundo, Rex Tillerson, secretário de Estado, o Iraque foi retirado da lista, pois é um “importante aliado” na luta contra o Estado Islâmico. Sessions também deu justificativas para a permanência dos outros seis países na lista. “Três países que estão no decreto são patrocinadores de terrorismo e os outros três não possuem uma segurança confiável de sua imigração”, disse.
O secretário de Segurança Nacional John Kelly, declarou que o novo decreto não afetará residentes legais e permanentes nos EUA e portadores de green card. Em outra mudança importante, o decreto não afetará pessoas que já possuíam vistos no dia 27 de janeiro, quando a medida original foi lançada. O decreto revisado manteve a suspensão da entrada no país de refugiados por 120 dias, mas trata os refugiados sírios da mesma maneira que os outros. A medida passa a valer em 10 dias, a partir de 16 de março. (Gabriela Korman, com informações da Dow Jones Newswires – [email protected])
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