Um homem, de cerca de 30 anos de idade, entrou na Catedral Metropolitana de Campinas, no interior paulista, por volta das 13 horas desta terça-feira, 11, e atirou contra oito pessoas que estavam rezando no local. Quatro pessoas morreram e as outras foram socorridas. Segundo a polícia, agentes entraram na igreja e dispararam contra o homem. Ele, então, teria caído no chão e se matado em seguida.
A catedral fica na região central de Campinas, e houve corre-corre na hora do ataque, no início da tarde, principalmente na Rua 13 de Maio, uma das mais movimentadas do comércio local. O autor dos disparos usou uma pistola e um revólver. “Ele não chegou atirando. Ele estava sentado, parado e quando se levantou começou a atirar nas pessoas”, disse o delegado Hamilton Caviola Filho, do 1º DP de Campinas, responsável pelo policiamento na região.
De acordo com o comandante do 8º Batalhão em Campinas, major Adriano Augusto, em entrevista à GloboNews, policiais entraram na catedral após ouvir os disparos e atingiram o atirador, que caiu. Em seguida, o homem teria atirado contra a própria cabeça.
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O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) socorreu os feridos para hospitais de Campinas. Dois feridos estão no Hospital Municipal Mário Gatti, um no Hospital de Clínicas da Unicamp e outro no hospital Beneficência Portuguesa. Na hora do ataque, a polícia estava mobilizada para um roubo a banco no centro. Várias viaturas cercaram a região.
Em nota, a Arquidiocese de Campinas informou que a catedral segue fechada e que motivação do crime ainda é desconhecida. “Assim que dispusermos de mais informações, as disponibilizaremos. Contamos com as orações de todos neste momento de profunda dor.”
A Prefeitura de Campinas informou, em nota, que mobilizou prontamente o Samu, a Rede Mário Gatti, a Guarda Municipal e a Emdec para atender às vítimas do ataque ocorrido na Catedral Metropolitana de Campinas. No texto, a Prefeitura disse que a prioridade no momento é dar total atenção aos feridos e às famílias das vítimas.
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Testemunhas ouviram vários disparos
A gerente de uma loja de alianças que fica perto da catedral ouviu o barulho dos disparos e se assustou. “Ouvimos muitos tiros, mais de 20. Ouvi, mas não estava entendendo. Só fui entender quando as pessoas entraram correndo e gritando dentro da loja”, disse Patrícia Silvério, de 40 anos.
“Vi um senhor, todo ensanguentado, correndo, até que uma ambulância o segurou.” Segundo ela, várias lojas das redondezas fecharam as portas e uma faixa amarela faz o isolamento do local
Pedro Rodrigues estava dentro da Catedral e viu quando o atirador entrou na igreja e fez os disparos. “Era hora do almoço e fazia uns cinco minutos que a missa tinha acabado. Ele chegou com a arma em punho e saiu atirando. Sempre pensei que a igreja era um lugar seguro”, disse Rodrigues.
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