O dólar encerrou o pregão próximo dos R$ 4,20 nesta quinta-feira, 13, no maior patamar desde a criação do Plano Real. A moeda norte-americana fechou em alta de 1,21%, cotada a R$ 4,1957 para venda, superando o teto de R$ 4,1655 de janeiro de 2016. No acumulado do mês, o dólar já apresenta valorização de 3,03% em relação ao real.
O Banco Central segue com a política tradicional de swaps cambiais, sem efetuar na semana nenhum leilão extraordinário de venda futura de dólares, como fez na última sexta-feira para conter a valorização da moeda norte-americana.
As incertezas eleitorais colocaram os investidores na defensiva nesta quinta-feira. Com isso, o dólar voltou a subir em meio a preocupações com o cenário eleitoral e a situação na Argentina, de acordo com operadores de câmbio.
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Crise na Argentina
O dólar continua disparando no país vizinho e é negociado perto dos 40 pesos, em alta de 3,67%. O peso e o real estão entre as únicas moedas descoladas do comportamento de emergentes hoje ante a moeda norte-americana, que recua entre vários destes mercados.
No cenário político, os profissionais destacam que o clima é de cautela, com os investidores aguardando a nova pesquisa do Datafolha, que sai nesta sexta-feira, 14, e monitorando o quadro médico do candidato do PSL à Presidência, Jair Messias Bolsonaro, líder na corrida para o Planalto.
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Bolsa de Valores
O índice B3, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), terminou o dia em baixa de 0,58%, com 74.686 pontos. Os papéis da Petrobras tiveram desvalorização de 1,27%, seguidos pelos do Itau com (-0,55%) e Bradesco (-0,40%).
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