Presidente do Galo desde 2016, Sergio Pilz não escondia a decepção ao fim da partida que decretou o rebaixamento do Santa Cruz para a terceira divisão do futebol gaúcho. Em 105 anos de história, é a primeira vez que o clube chega a essa situação. Para o dirigente, o time vinha se encaminhando a isso há alguns por conta da falta de apoio e de dinheiro.
“A análise que eu faço é que faz oito anos que o Santa Cruz está em uma situação difícil. Foram
quatro na primeira divisão brigando pra não cair. Depois, quatro tentando se manter na divisão de acesso”, avaliou. Conforme Pilz, já havia uma intenção de fechar o departamento de futebol do clube em 2016, quando ele assumiu. No entanto, manteve-se o time. Agora, ele acredita que não adianta encerrar as atividades. “Não adianta fechar o clube. Se acham que o presidente é fraco, tudo bem. Mas assumam então. Eu saio em junho”, desabafou.
Na avaliação de Pilz, falta comprometimento por parte de alguns membros, que deveriam se unir para ajudar as próximas gestões. “Todo presidente que sai coloca valor do seu bolso no clube, tem problemas na família, nos negócios, pra ser abandonado. Não só sou eu que vivi isso”, avaliou.”Realmente fomos penalizados por quatro meses em que nada deu certo. Sei que tudo que eu fiz foi jogado no lixo para algumas pessoas”, completou.
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