Uma cena que até tempos atrás parecia impossível marcou a cerimônia de encerramento da Olimpíada de Inverno, neste domingo Desafetas históricas, as Coreias do Sul e do Norte entraram lado a lado no estádio em Pyeongchang, sinalizando a desejada paz que terminaria com longos anos de conflitos entre as nações
A cena foi vista logo no início da cerimônia. As delegações de ambos os países desfilaram pelo estádio sob intensos aplausos, portando bandeiras das duas Coreias, além das cores da península coreana. Mesmo que houvessem muito mais atletas sul-coreanos, os símbolos de ambos os países foram divididos.
Na plateia, tudo era visto pelo presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, pelo vice-diretor no Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte, Kim Yong Chol, e pela filha e assessora do presidente dos Estados Unidos, Ivanka Trump. Foi antes da cerimônia, aliás, que Chol sinalizou que os norte-coreanos estão dispostos a abrir conversas com os norte-americanos em busca da diplomacia.
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Foi sob este clima de paz que se transcorreu a cerimônia. Se o foco eram as duas Coreias, houve também lembranças sobre a China Afinal, o país receberá a próxima edição dos Jogos de Inverno, que acontecerão em Pequim, em 2022.
Para homenagear a China, a organização sul-coreana preparou uma apresentação cheia de luzes, que formaram um panda que patinava no gelo. Outro ponto alto da noite foi a exibição de drones iluminados que formaram o mascote da Olimpíada de Inverno no céu.
Houve também muita música. Foram dois shows de K-pop, o pop sul-coreano, gênero bastante apreciado no país e que tem muitos fãs no Brasil. No fim, um DJ fez a festa dos atletas com música eletrônica.
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