A campanha do Lanús na fase de grupos, onde pontuou menos do que o Atlético-MG apenas, e as reversões de desvantagens nas etapas seguintes indicavam que o time argentino imporia severas dificuldades ao Grêmio nas finais da Libertadores. Até que fez isso no primeiro tempo do jogo na Arena, mas do segundo período até os últimos momentos do duelo em Lanús houve amplo domínio da equipe gaúcha.
Duas temporadas sob o comando de Renato Portaluppi, dois títulos importantes que o Grêmio não conquistava havia mais de uma e até duas décadas. Agora é esperar pelo Mundial, onde o Real Madrid é favoritíssimo ao título, mas o Tricolor não está proibido de se dar bem mais uma vez. Depois é saber lidar com eventuais baixas, como as possíveis transferências de Arthur e Luan para a Europa, e recomeçar tudo em 2018.
Brasil na Rússia
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O sorteio dos grupos da Copa do Mundo do ano que vem deu ao Brasil adversários considerados de segunda, terceira e até quinta linha do futebol mundial de seleções. Suíça e Sérvia gostam de aprontar surpresas para as equipes de maior expressão, mas não é sempre. Com os cuidados necessários que se deve ter contra qualquer oponente, são perfeitamente batíveis pelo time de Tite. E a Costa Rica, provavelmente, vai passear na Rússia e ganhar experiência internacional longe da América.
O problema para o Brasil pode vir mesmo logo depois, como bater de frente com a Alemanha. Basta uma equipe ser a primeira colocada e a outra segunda em seus respectivos grupos. Que perigo! O amistoso entre ambas em março será bom para tirar a temperatura uma da outra, a três meses da Copa do Mundo da Rússia.
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