O próximo ano já começou para o Internacional. Este precisa ser o pensamento para a direção colorada. É neste momento que tudo começa a ser desenhado. Um bom planejamento agora pode representar muitas vitórias dentro de campo em 2018.
A lista dos atletas que voltam ao Beira-Rio pode não servir para nada, todos precisam ser realocados, de preferência bem longe de Porto Alegre. Essa ação e as rescisões de jogadores que não renderam neste ano representarão uma economia na folha mensal e isso será o gás necessário para contratar.
Não gostei do primeiro nome cogitado: Silvinho. Penso que é muito pouco para a grandeza do Internacional. Antes de qualquer jogador, é preciso pensar na comissão técnica e traçar, a partir de um nome, um determinado perfil.
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O Corinthians está aí para ser exemplo. Futebol moderno, tático e de entrega. Penso que precisa ser por aí: mais entrega e obediência de jogadores de qualidade e não de atletas regulares. O Colorado de 2017 é pouco para encarar o desafio do próximo ano. Um clube do tamanho do Internacional, com a quantidade de sócios que tem, merece um time bem melhor.
D’Alessandro
Sempre fui um defensor de D’Alessandro. Acompanhava o meia no início dos anos 2000, quando ainda surgia no vistoso futebol do River Plate. Suas conquistas no Beira-Rio são de causar inveja a todos que chegam para atuar no futebol brasileiro. Mas o tempo anda, e a pergunta é inevitável: o que fazer com D’Alessandro em 2018?
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Tenho dito que o campo está grande para o camisa 10. Sua força não é mais a mesma, e a companhia deste ano maltratou demais o argentino. D’Ale não é um fardo, está longe de ser um problema, mas na minha opinião, não pode mais ser a referência técnica do Inter.
No resumo, quero dizer que o meia precisa ser um ótimo coadjuvante e não um protagonista. Para isso, a direção colorada precisa contratar melhor e depois as coisas se ajustam naturalmente dentro de campo.
Libertadores
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Agora tudo é Libertadores no Grêmio. A vitória diante do São Paulo colocou o Tricolor gaúcho na competição do ano que vem. Com isso, entram os reservas no Brasileiro e os titulares voltam a pensar de forma exclusiva no tri da América. Para chegar ao caneco, o time de Renato precisa se colocar como um candidato, ter atitude, jogar da mesma forma em Porto Alegre e em Lanús. Se fizer isso, sem medo e com jeito de time copeiro, o título se encaminha.