As finais da Copa Libertadores da América prometem ser eletrizantes, não tenho dúvidas disso. Agora, fica difícil fazer um prognóstico de quem leva a taça. O Grêmio, que vai para sua quinta decisão de título (em duas foi campeão), precisa da vitória em casa contra o Lanús. Qualquer vantagem é fundamental para o duelo de volta, na Argentina. Renato Portauppi tem razão quando diz que não há favorito.
Ou seja, é 50% de chances para cada lado. Diante do Barça genérico, o Tricolor liquidou no primeiro jogo, ao fazer 3 a 0. Na última quarta-feira, jogou com o regulamento embaixo do braço, apesar da derrota, que pôs fim à invencibilidade dentro de seus domínios no torneio sul-americano. O time gaúcho também necessita quebrar um tabu: o de não superar os argentinos em decisões, pois perdeu para o Independiente, em 1984, e o Boca Juniors, em 2007. Chegou a hora de interromper a escrita.
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E o drama se repetiu no Beira-Rio. O Internacional jogou mal e empatou sem gols com o CRB. Dos últimos seis pontos disputados em casa, o Colorado fez apenas um. Antes, havia perdido para o Ceará por 1 a 0, também apresentando um futebol pobre. De volta ao time titular, o lateral-direito Cláudio Winck foi o retrato da inutilidade em campo. Não apoiou e ainda tomou um calorão de Tinga, destaque do time alagoano.
A ansiedade anda atrapalhando o Inter nesta reta final de Série B. O acesso virá, até porque ainda lidera com quatro pontos de diferença para o Ceará. Mas o rendimento em campo é ruim. D’Alessandro, por exemplo, não tem condições de aguentar 90 minutos. A vitória até pode ocorrer em Lucas do Rio Verde, mas o desempenho está deixando o torcedor insatisfeito. Certamente haverá uma ampla reformulação para 2018.
No Canarinho
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Desejo boa sorte ao meu conterrâneo Márcio Nunes, lá de Cachoeira do Sul, que vai assumir o Ypiranga, de Erechim, na próxima temporada. Que o trabalho no Colosso da Lagoa seja exitoso. Como jogador, ele tem passagens pela dupla Ave-Cruz e o Guarani, de Venâncio Aires.