O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC começou nesta terça-feira, 11, uma vigília em frente ao Instituto Lula, que irá durar até a próxima segunda-feira, 17. O acampamento foi erguido na frente do prédio da entidade – localizada na zona sul de São Paulo – e reuniu cerca de 50 trabalhadores ao longo do dia. Segundo os envolvidos, o objetivo do ato é defender a democracia e mostrar apoio ao ex-presidente Lula.
Petistas afirmam que a vigília também tem a função de proteger o local caso o Instituto seja alvo de ataques de movimentos anti-Dilma e anti-PT durante os protestos marcados para o domingo, 16, em defesa do impeachment da presidente.
Na sexta-feira, 7, um protesto contra a intolerância foi realizado no local com a participação de sindicalistas, movimentos sociais, militantes e políticos da sigla. Eles deram um abraço simbólico no edifício.
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BOMBA
Há duas semanas, o Instituto Lula foi atingido por uma bomba caseira arremessada de dentro de um veículo. O artefato feito de pregos e material inflamável danificou o portão, mas não feriu ninguém. O ataque aconteceu à noite, quando todos os funcionários já tinham ido embora.
A entidade funciona como escritório do ex-presidente Lula e tem uma equipe de cerca de 30 pessoas. A assessoria de imprensa do Instituto afirmou que, até o momento, não há indícios da autoria do crime.
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