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Problema

Policiamento ostensivo gaúcho tem defasagem de 50%

Até o fim do ano, diversas cidades gaúchas devem estar com o policiamento ostensivo comprometido. Isso se deve à quantidade de pedidos para passar à reserva que cresce consideravelmente a cada dia. Até esta quinta-feira, 23, mais de mil brigadianos haviam protocolado o pedido. Em entrevista ao jornal Correio do Povo, o presidente da Associação dos Policiais Militares do RS (APM/RS), Dalvanir Albarello, afirmou que o efetivo previsto para a corporação é de 33 mil policiais. Porém, nas condições atuais, o policiamento possui apenas 17 mil em todo o Estado.

“O déficit é de 16 mil, levando em conta, inclusive, os PMs que estão em licença médica e de férias”, acentuou Albarello. “Cidades pequenas, onde existe apenas um PM, já estão sentindo o efeito da redução de brigadianos nas casernas”, analisou o presidente da APM/RS. Para o presidente da Associação Beneficente Antonio Mendes Filho (Abamf), Leonel Lucas, a situação é realmente grave. “Se o segundo semestre for uma continuidade do primeiro, teremos PMs apenas nos grandes polos”, afirmou.

Conforme Lucas, cada policial está tendo que suprir o trabalho que seria destinado a três profissionais. Para tentar amenizar o caso, seria necessário, de acordo com o presidente da Abamf, o pagamento de horas extras e chamar os 2,5 mil concursados aprovados. “Em 2014, a BM perdeu 800 PMs. No primeiro semestre deste ano foram 1,4 mil perdas no efetivo. Se continuar assim, poderemos ter um déficit de três mil policiais até o final do ano”, acrescentou. 

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