Mais de 10 mil militantes da facção radical Estado Islâmico (EI) foram mortos desde que a coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos iniciou, há nove meses, uma campanha para bombardear posições da milícia no Iraque e na Síria, disse nesta quarta-feira, 3, o subsecretário de Estado norte-americano Antony Blinken.
Após encontro da aliança em Paris, Blinken disse que houve um grande acordo sobre progresso na luta contra o EI, mas adicionou que a facção continua resistente e capaz de tomar a iniciativa. As autoridades americanas costumam evitar a divulgação de quantos combatentes do EI foram mortos desde o início da campanha.
Segundo o porta-voz do Pentágono, John Kirby, a “contagem de corpos” remete às estatísticas do período da Guerra do Vietnã (1955-75).
Naquela guerra, os EUA divulgavam o número de mortos como um indicador de sucesso na batalha contra os vietcongs. No entanto, a confronto representou uma grande derrota militar para o país. Ontem, Estados ocidentais e árabes que realizam ataques aéreos contra o EI apoiaram o plano do Iraque de retomar territórios, após serem acusados pelo governo iraquiano de não fazerem o suficiente para ajudar Bagdá a combater os radicais.
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