O horário de verão está chegando ao fim. Os brasileiros que vivem nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul devem atrasar seus relógios em uma hora à meia-noite deste domingo, 22, na virada do sábado para o domingo. No total, o horário de verão foi responsável pela redução de 0,5% no consumo total de energia no país, informou o Ministério de Minas e Energia, em balanço preliminar. Essa economia foi o equivalente ao consumo mensal das cidades de Brasília e de Florianópolis
O governo avaliou a possibilidade de ampliar o horário diferenciado este ano, em função da estiagem que tem afetado o nível dos reservatórios das hidrelétricas. Acabou decidindo manter o tempo estabelecido em lei. O horário deve terminar no terceiro domingo de fevereiro. Como neste ano a data coincidiu com o Carnaval, o horário durou uma semana a mais. O horário de verão tem o intuito de melhor aproveitamento da luz do sol e de reduzir a demanda por energia elétrica – e o carregamento dos sistemas de transmissão – durante o período de ponta de carga (das 18 horas às 21 horas).
No Sudeste e Centro-Oeste, houve uma redução na demanda de energia no horário de ponta de 1.970 megawatts, o equivalente ao dobro da demanda de Brasília. No Sul, a redução da demanda no horário de ponta foi de 625 megawatts informou o governo. O ministério estima ainda que tenha havido um ganho de armazenamento de energia nas hidrelétricas de 0,4% no Sudeste e Centro-Oeste, e de 1,1% no Sul.
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Ao anunciar o início deste horário de verão, o governo afirmou que ele representaria uma economia menor do que a do ano passado, por causa da estiagem e o consequente acionamento mais intensivo de termelétricas. O governo ainda não divulgou a economia feita com a redução do uso de térmicas, o que deve fazer na próxima semana. Em outubro do ano passado, estimava ser de R$ 278 milhões. No horário de verão anterior, a economia feita com a redução da compra de energia de térmicas foi da ordem de R$ 405 milhões.