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Preços ao produtor registram queda de novembro para dezembro

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) fechou dezembro do ano passado em alta de 0,56%, registrando queda de preços em relação a novembro, quando o indicador fechou com alta de 1,06% – redução de 0,5 ponto percentual. O índice mede a evolução dos preços dos produtos na porta de fábrica, ou seja, sem a incidência de impostos e fretes, de 23 setores da indústria de transformação. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 30, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e indicam que, com o resultado de dezembro, os preços ao produtor fecharam 2014 com alta acumulada de 4,42%.

Segundo a pesquisa do IBGE, 18 das 23 atividades pesquisadas apresentaram alta de preços, duas a menos do que as 20 atividades que tiveram alta de preço em novembro. As quatro maiores variações de dezembro em relação a novembro foram em outros equipamentos de transporte (2,22%), fumo (2,05%), papel e celulose (1,99%) e calçados e artigos de couro (1,81%).

As maiores influências ou impacto, na variação de dezembro em relação a novembro, decorreram do refino de petróleo e produtos de álcool (0,18 ponto percentual), alimentos (0,09 ponto percentual), outros produtos químicos (-0,09 ponto percentual) e papel e celulose (0,07 ponto percentual).

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Com relação à alta acumulada de 4,42% na taxa anualizada (janeiro-dezembro) as atividades que tiveram as maiores variações percentuais foram metalurgia (10,16%), outros equipamentos de transporte (10,09%), calçados e artigos de couro (9,91%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (9,73%).

Já os setores com maior influência foram metalurgia (0,78 ponto percentual), refino de petróleo e produtos de álcool (0,75 ponto percentual), veículos automotores (0,74 ponto percentual) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (0,27 ponto percentual).

O IBGE destacou, na composição dos preços do índice, o comportamento do setor de alimentos, cujos preços variaram em dezembro 0,48% em relação aos de novembro. “Vale dizer que, nos primeiros sete meses do ano, houve apenas um resultado positivo [fevereiro, com 0,56%]. Em contrapartida, já nos últimos cinco meses (agosto a dezembro) todos tiveram resultados positivos, sendo o de dezembro o menor entre os seis meses em que foram registradas altas”.

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