Vítima de um grave acidente em 2009, Felipe Massa é um dos pilotos mais engajados na briga por melhoras no que diz respeito à segurança no automobilismo, especificamente na F-1. Com a morte do britânico Justin Wilson, da Fórmula Indy, o mundo do esporte a motor abriu discussão para que medidas sejam tomadas a fim de evitar novas tragédias. O diretor da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Charlie Whiting, disse que fechar o cockpit poderá ser uma solução para aumentar a segurança dos pilotos. Tal ideia, no entanto, ainda gera dúvidas no brasileiro da Williams.
“Para mim, este é um momento triste depois do que aconteceu. Ele é um piloto que correu na F-1 e na Indy, e apenas envio o meu melhor para sua família e para o mundo do automobilismo”, declarou Massa ao site Motorsport.com. “Eu sou totalmente a favor de trabalhar em mudanças para a segurança. Eu não sei se um cockpit fechado é a solução correta, mas devemos encontrar algo que possa melhorar a segurança do piloto. Estou disponível para tentar ajudar nesse aspecto, porque a segurança é sempre fundamental em nosso esporte”, explicou o vice-campeão mundial de 2008.
Felipe Massa sentiu na própria pele o que é sofrer com a falta de segurança nas pistas pelo mundo. Em 2009, pelo GP da Hungria de F1, uma mola da Brawn GP de Rubens Barrichello atingiu a cabeça do então piloto da Ferrari, que precisou ficar em coma induzido para se recuperar. O paulista de 34 anos só voltaria a guiar o carro vermelho em 2010.
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“Estou muito triste, porque foi um acidente parecido com o meu. Eu me sinto abençoado pela sorte que tive e por ter continuado a correr. Fiquei triste por ele, por sua família e por todos os pilotos que o conheciam e eram seus amigos. Certamente é um momento triste para todos do automobilismo”, encerrou o brasileiro, quinto colocado do Mundial deste ano, com 82 pontos.