Para viabilizar a candidatura à presidência da Fifa, Zico pretende pedir apoio para as federações de Turquia, Uzbequistão e Índia, países onde trabalhou e trabalha (atualmente é treinador do indiano Goa). A confirmação foi feita pelo ex-jogador em contato com a Folha de S.Paulo, nesta sexta-feira, 31.”Pretendo ter o apoio de todas as federações possíveis para a minha candidatura, mas Turquia, Índia e Uzbequistão tenho a possibilidade de contato direto”, disse Zico. O ex-jogador também disse que viajará para a Índia no dia 2 de setembro para o recomeço da temporada, que terminará em 20 de dezembro.
Ídolo do Flamengo, Zico espera contar com o apoio da federação japonesa, onde jogou pelo Kashima Antlers e treinou a seleção local, e tem a promessa do presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, de que, se conseguir mais quatro associações que o apoie, a confederação brasileira será a quinta a assinar o protocolo para ele poder participar da eleição da Fifa. A eleição da Fifa ocorrerá em 26 de fevereiro de 2016. Assim, Zico tem até 26 de outubro para conseguir cinco associações que apoiem a candidatura dele.
Zico também trabalhou na Rússia, como treinador do CSKA, na Grécia, onde comandou o Olympiacos, no Qatar, com o Al-Gharafa, e no Iraque, comandando a seleção local. Todos os países devem ser procurados por ele. “No momento, tenho que trabalhar”, declarou.
Publicidade
A eleição
O atual presidente da Fifa, Joseph Blatter, reeleito dia 27 de maio, informou que renunciará ao cargo e convocou novas eleições, depois do escândalo de corrupção que assolou o futebol, culminando na prisão de cartolas, entre eles o brasileiro José Maria Marin, ex-presidente da CBF.
Além de Zico, já anunciaram que pretendem se candidatar o atual presidente da Uefa, o ex-jogador francês Michel Platini, e o sul-coreano Chung Mong-joon, acionista majoritário da Hyundai e ex-vice-presidente da Fifa.
Publicidade