Se o Inter quiser alcançar sua quarta final de Copa Libertadores da América na noite desta quarta-feira, 22, vai ter que se superar. Embora tenha a vantagem de jogar pelo empate na partida contra o Tigres, jogadores e comissão técnica do clube sabem que a tarefa não será nada fácil. E dois fatores contribuem para esse pensamento: o forte calor e a pressão da torcida mexicana, que deve lotar o Estádio Universitário, em Monterrey.
A previsão é de que a temperatura esteja beirando os 40°C no horário de início da partida, bem diferente do clima úmido e frio que tomou conta de Porto Alegre no duelo de ida, quando o Inter venceu por 2 a 1. Para se adaptar ao calor, o técnico Diego Aguirre vai comandar uma atividade de reconhecimento do gramado do Estádio Universitário, na noite desta terça-feira, 21. Também serão treinadas cobranças de penalidades.
Para se classificar, o Tigres precisa de um simples 1 a 0 ou de uma vitória por dois gols de diferença. E para alcançar o objetivo, o clube conta com o apoio de seus torcedores, que prometem fazer do estádio um verdadeiro caldeirão. Com capacidade para 43 mil torcedores, o Universitário é o berço da “ola” e a casa da torcida que é considerada por especialistas e pela imprensa mexicana como a mais fanática do país.
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Assim como o Inter, o Tigres confia no “fator casa”. Na Libertadores, são cinco jogos, com três vitórias e dois empates. Os três triunfos foram por dois ou mais gols de diferença, o que anima a torcida mexicana. A partida inicia às 22 horas desta quarta.
Bom histórico
Se depender do histórico de confrontos do Inter no México, a torcida colorada tem motivos para ficar confiante em uma classificação. Pela Libertadores, a equipe já disputou três partidas no país e venceu duas: Pumas, em 2006, e Chivas Guadalajara, em 2010, sendo esta na final da competição continental. A única derrota colorada ocorreu em 2011, para o Jaguares, na fase de grupos.
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